A trajet�ria descendente para o setor industrial permanece, a despeito da sequ�ncia de dois resultados positivos na produ��o, em julho e agosto (ambos com alta de 0,7%), afirmou o gerente da Coordena��o de Ind�stria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), Andr� Macedo. Segundo ele, a queda de 0,1% no �ndice de m�dia m�vel trimestral corrobora essa avalia��o.
Al�m disso, o crescimento de 1,4% no acumulado de julho e agosto n�o compensa a perda observada entre mar�o e junho, de 3,4%. "S�o dois meses de resultados positivos na margem da s�rie, mas que precisam ser relativizados na medida em que as quedas observadas em meses anteriores foram mais intensas. O saldo negativo observado entre mar�o e junho suplanta o crescimento desses dois meses, ent�o claro que � uma melhora, mas sobre algo que havia recuado de forma mais intensa", detalhou Macedo.
"Antes de dizer que a ind�stria ensaia uma recupera��o, � preciso esperar os pr�ximos resultados", destacou o analista do IBGE. "� preciso esperar os pr�ximos meses para entender se esse movimento vai se dar de forma consistente ou n�o. Em princ�pio, ele � apenas um crescimento que se d� sobre base mais fraca", disse.