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Estado de Minas

Banco Mundial prev� expans�o de 0,5% para Brasil em 2014

O resultado ficaria abaixo da mediana de 2,7% de 31 na��es latino-americanas


postado em 07/10/2014 17:31 / atualizado em 07/10/2014 17:33

Brasil, Argentina e Venezuela s�o os pa�ses que est�o puxando para baixo os �ndices de crescimento da Am�rica Latina, afirma relat�rio do Banco Mundial sobre a regi�o divulgado hoje em Washington. A previs�o da entidade � de que o Brasil tenha expans�o de 0,5% neste ano, abaixo da mediana de 2,7% de 31 na��es latino-americanas.

Para reverter a tend�ncia de baixa expans�o, o Pa�s precisa construir pol�ticas que estimulem o investimento e acabem com os gargalos que restringem a atividade econ�mica, afirmou o economista-chefe do Banco Mundial para Am�rica Latina e Caribe, Augusto de la Torre.

"Muito da hist�ria de crescimento do Brasil esteve ligado ao consumo. Isso n�o foi ruim, porque o consumo foi parte da hist�ria do crescimento da classe m�dia e da redu��o da pobreza. Mas, no longo prazo, a economia n�o cresce com base no consumo, mas com base no investimento e na produtividade", declarou Torre. Segundo ele, o Pa�s foi um dos que mais conseguiram reduzir a desigualdade na �ltima d�cada. O desafio agora � criar as condi��es para que esse processo se mantenha no futuro.


Dos 31 pa�ses analisados, 16 devem ter em 2014 crescimento acima da mediana de 2,7%. Nesse grupo est�o Panam�, Bol�via, Col�mbia, Paraguai, Rep�blica Dominicana, Nicar�gua, Guiana, Equador e Suriname, que ter�o expans�o superior a 4%, de acordo com o Banco Mundial. O Brasil aparece em seguida, entre os pa�ses de pior performance na regi�o. Depois v�m Venezuela, Argentina e Barbados, que devem registrar contra��o do PIB.

Na avalia��o de Torres, o baixo ritmo da expans�o latino-americana coloca em risco a manuten��o das conquistas sociais da �ltima d�cada, quando o crescimento foi estimulado pelo alto pre�o das commodities e pelas baixas taxas de juros em todo o mundo. De 2002 a 2012, a regi�o conseguiu reduzir a pobreza extrema pela metade e duplicar o tamanho de sua classe m�dia.

Quando for retomado, o ritmo de crescimento dos latino-americanos deve ser inferior ao registrado no passado recente, a menos que haja reformas "vigorosas" para aumento da produtividade, afirmou Torre. O grande desafio para todos os pa�ses ser� manter o processo de redu��o da desigualdade em um cen�rio de expans�o menos acelerada.

Segundo o economista, a gera��o de emprego - mais que o crescimento dos sal�rios - foi o principal fator que gerou a queda da desigualdade. Para que isso se mantenha no longo prazo, � necess�ria uma expans�o do PIB.

"O Brasil est� em meio a um debate fundamental sobre como reconstruir o crescimento", ponderou Torre. Al�m de pol�ticas que "entusiasmem os investidores", ele defendeu a moderniza��o da infraestrutura, o fortalecimento da educa��o e da inova��o e reformas microecon�micas que aumentem a produtividade. "� uma agenda supercomplicada."


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