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Estado de Minas

FMI recomenda ao Brasil reforma no mercado de trabalho

Fundo disse que governo brasileiro e de v�rios outros pa�ses precisa agir para tentar evitar que a expans�o da economia mundial entre em um n�vel "med�ocre"


postado em 09/10/2014 11:31 / atualizado em 09/10/2014 12:02

A diretora-gerente do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), Christine Lagarde, recomenda que Brasil fa�a investimentos para melhorar a infraestrutura deficiente e reformas no mercado de trabalho. O governo brasileiro e de v�rios outros pa�ses precisa agir para tentar evitar que a expans�o da economia mundial entre em um n�vel "med�ocre". "Reformas estruturais s�o uma prioridade para destravar o crescimento", afirma.

As recomenda��es de Lagarde est�o na agenda de pol�tica econ�mica apresentada nesta quinta-feira, 09, ao Comit� Monet�rio Financeiro Internacional (IMFC, na sigla em ingl�s), �rg�o que d� as diretrizes pol�ticas para o FMI. "Reformas decisivas s�o necess�rias para estimular a confian�a e elevar o crescimento potencial de hoje e de amanh�", afirma a diretora-gerente no texto.

O Brasil � citado duas vezes no texto. A primeira � quando Lagarde fala da necessidade de reformas no mercado de trabalho, necess�ria tanto na economia brasileira como nos Estados Unidos, zona do euro, China e �ndia. "Estas reformas s�o uma prioridade", afirma a dirigente, destacando que elas podem melhorar a produtividade dos trabalhadores, tendo assim reflexos positivos na confian�a dos agentes e na atividade econ�mica.

Lagarde cita o Brasil novamente quando fala da necessidade de medidas para estimular o investimento. O pa�s, ressalta ela, precisa reduzir os gargalos em infraestrutura, assim como � o caso da �frica do Sul e �ndia. "O investimento em infraestrutura vai estimular a demanda e fortalecer o crescimento", destaca a diretora do FMI, ressaltando que em pa�ses emergentes e desenvolvidos, o investimento p�blico em obras de infraestrutura deve ser uma prioridade, mas feito com responsabilidade.

"O �ltimo retrato da economia mundial parece desconfortavelmente familiar: um recupera��o fr�gil e desigual, com um crescimento menor que o esperado e com crescentes riscos (para as taxas serem ainda menores)", afirma Lagarde. Por isso, nas pol�ticas econ�micas, a fiscal deve ser amig�vel � atividade econ�mica; a monet�ria, nos pa�ses desenvolvidos, deve permanecer apoiando a atividade. Nesta �ltima, por�m, Lagarde reconhece que enquanto a zona do euro precisa de mais est�mulos monet�rios, os EUA t�m o desafio de gradualmente normalizar sua pol�tica.


A dirigente pede ainda que os governos fiquem vigilantes aos riscos do mercado financeiro mundial, principalmente ao crescimento do sistema n�o banc�rio (chamado de "shadow banking") e se preparem para um ambiente menos favor�vel, por causa da normaliza��o das pol�ticas monet�rias nos pa�ses desenvolvidos. Para os emergentes, a recomenda��o � que reconstruam colch�es de prote��o e as taxas de c�mbios sejam usadas para absorver choques.

Lagarde fala ainda da necessidade de maior coopera��o entre os pa�ses, para evitar que distor��es se exacerbem na economia mundial. "A agenda fala da necessidade de refor�ar a coopera��o para minimizar o cont�gio adverso da normaliza��o de pol�tica monet�ria, reavalia��o das estrat�gias de pol�ticas fiscais e implementa��o de reformas estruturais para revigorar o crescimento e a cria��o de emprego", afirma Lagarde. "A economia global se fortalece, mas permanece longe de estar robusta."

Infla��o

Nos pa�ses emergentes, Lagarde afirma que a infla��o est� acima da meta em v�rios pa�ses e excessos no setor financeiro s�o crescentes na China. A d�vida corporativa aumentou em alguns destes mercados, a consolida��o fiscal est� atrasada e as reformas estruturais t�m sido desiguais. No geral, � preciso lidar com problemas estruturais nestes mercados, afirma. Na parte final do documento, Lagarde ressalta ainda que n�o houve avan�os na reforma de cotas do FMI. Os pa�ses emergentes, como Brasil e China, querem mais poder de voto na institui��o.


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