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Estado de Minas

D�lar alto deve reduzir importa��o de pe�as, diz Anfavea


postado em 14/10/2014 11:07 / atualizado em 14/10/2014 13:12

O presidente da Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, reconheceu nesta ter�a-feira, 14, que, com o d�lar em torno de R$ 2,50, a tend�ncia � de um movimento de nacionaliza��o das pe�as do setor automotivo, independentemente do Inovar Auto, o Programa de Incentivo � Inova��o Tecnol�gica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Ve�culos Automotores que visa elevar os investimentos na ind�stria automobil�stica por meio de benef�cios em rela��o ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A declara��o foi dada durante palestra de abertura do Congresso Perspectivas 2015, promovido pela Autodata.

Moan defendeu que o setor precisa de um c�mbio competitivo, "embora ningu�m saiba o tamanho". Ele ponderou que � preciso fazer uma an�lise qualitativa do d�lar, levando em conta o efeito da infla��o, para avaliar qual o n�vel ideal do c�mbio para melhorar a competitividade do setor brasileiro no mercado mundial. "Em 2005, o setor exportou 900 mil ve�culos, com taxa de c�mbio em torno de R$ 2,50", citou.

O presidente da Anfavea voltou a destacar ainda que a ind�stria automobil�stica busca outros mercados exportadores para evitar depend�ncia da Argentina. Al�m da Col�mbia, cujo acordo de redu��o de tarifas deve ser fechado at� o fim do ano, ele lembrou que o setor pretende "melhorar" o acordo que tem hoje como o Uruguai e "refazer" o acordo com o M�xico.


Expans�o


O presidente da Anfavea avalia que se o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil se mantiver em 3%, "o que n�o � nada extraordin�rio", o tamanho do mercado automotivo dever� chegar a 6,9 milh�es de unidades nos pr�ximos 20 anos. Essa preje��o, disse, � uma das principais justificativas para os R$ 77 bilh�es de investimentos no setor entre 2012 e 2018. Moan adiantou ainda que, at� 2034, devem vir entre R$ 80 bilh�es e R$ 100 bilh�es em novos investimentos para o setor. Moan participou, nesta ter�a-feira, do Congresso Perspectivas 2015, promovido pela Autodata na capital paulista.

Novo governo

Independentemente de quem for o novo presidente, o setor automotivo n�o deve ser comprometido, na avalia��o de Moan. Isso porque, segundo ele, a ind�stria automobil�stica tem um peso espec�fico "bastante forte" na economia brasileira. Ele lembrou que, apenas como cadeia produtiva, o setor � respons�vel atualmente por quase um quarto da ind�stria brasileira, o que representa quase 5% do Produto Interno Bruto (PIB). Se agregada a cadeia p�s-venda, Moan lembra que essa participa��o � ainda maior. De acordo com ele, a ind�stria de autom�veis � respons�vel, sozinha, por 12% da arrecada��o tribut�ria do governo.

"Al�m disso, temos um peso espec�fico bastante grande na gera��o de empregos", acrescentou. O presidente da Anfavea evitou tecer coment�rios diretos acerca dos dois candidatos que disputam o segundo turno, a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador A�cio Neves (PSDB), destacando apenas que qualquer um dos dois ter� de fazer "alguns ajustes". "Isso j� � consenso", disse.

Ele afirmou ainda que o setor trabalha junto ao governo para anunciar o mais r�pido poss�vel as condi��es do Programa de Sustenta��o do Investimento (PSI), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e social (BNDES). "Pelas conversa��es que tivemos, acho que n�o vamos ter problemas (de parar por falta de recursos do banco, como nesse ano) e que vamos come�ar o ano que vem basicamente com as mesmas condi��es (de 2014)", comentou.


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