A Bolsa de Valores de S�o Paulo (Bovespa) fechou em queda nesta quarta-feira, influenciada pelas quedas nas bolsas do exterior, com dados fracos em rela��o a economia norte-americana. O Ibovespa recuou 3,24%, aos 56.135 pontos. Na v�spera, o principal �ndice da bolsa paulista subiu 0,1%, aos 58.015 pontos. Na semana, a Bovespa acumula alta de 1,49% e no m�s, de 3,73%. No ano, h� valoriza��o de 8,99%.
Durante a tarde, a Petrobras se destacava entre as principais perdas do preg�o, com desvaloriza��o de mais de 8%. As a��es da estatal terminaram o dia em queda de 6,86% e os pap�is do Banco do Brasil tamb�m registraram queda de mais de 4%.
O recuo dos papeis da Petrobras � reflexo da queda do pre�o do petr�leo no mercado internacional e da indica��o do ministro da Fazenda, Guido Mantega, ainda nesta quarta, de que, embora o pre�o da gasolina no Brasil esteja, atualmente, maior do que nos EUA, ainda pode haver reajuste do combust�vel. O ministro destacou que a decis�o caber� � Petrobras. Nas �ltimas semanas, o ministro, que � presidente do Conselho de Administra��o da Petrobras, tem sinalizado que pode haver aumento da gasolina ainda este ano.
D�lar avan�a e vale R$ 2,4575
Na contram�o da Bovespa, o d�lar subiu 2,37% no preg�o de hoje e fechou o dia cotado a R$ 2,457 para venda. A alta, de quase R$ 0,06, foi a maior registrada para um dia desde agosto de 2013. O valor de fechamento � o maior desde o �ltimo dia 3, quando a moeda norte-americana encerrou o dia valendo R$ 2,462. Na semana, a cota��o subiu 1,4%. O d�lar acumula valoriza��o de 0,39% no m�s e de 4,24% no ano.
A cota��o subiu mesmo com a a��o do Banco Central, que faz leil�es di�rios dos contratos de venda de d�lares no mercado futuro para conter a alta. Somente hoje, a autoridade monet�ria leiloou 12 mil contratos de swap cambial.
Fatores externos t�m pressionado o c�mbio nas �ltimas semanas. Em setembro, o Fed, Banco Central dos Estados Unidos, reduziu mais um pouco os est�mulos � economia do pa�s. A decis�o valorizou a moeda norte-americana e fez com que o d�lar iniciasse uma escalada. De acordo com analistas, o pessimismo no mercado financeiro internacional aumentou depois que o Fundo Monet�rio Internacional (FMI), na semana passada, reduziu a previs�o de crescimento para a economia global para este ano. Para o Brasil, o �rg�o revisou, de 1,3% para 0,3%, a estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2014.
Com ag�ncias