O d�lar opera em alta ante o real nesta ter�a-feira motivado pela corrida eleitoral e o cen�rio ruim no exterior. No in�cio do preg�o, a moeda norte-americana chegou a ser cotada a R$ 2,50. Por volta das 13h40, subia 0,19%, a R$ 2,4685 na venda. A cota��o sobe mesmo com a a��o do Banco Central, que faz leil�es di�rios dos contratos de venda de d�lares no mercado futuro para conter a alta. Na v�spera, a divisa fechou em alta de 1,28%, a R$ 2,4637.
J� a Bolsa brasileira opera em baixa. No mesmo hor�rio, o Ibovespa, principal �ndice da bolsa paulista, recuava 2,64%, a 52.869 pontos. Mais cedo, o �ndice chegou a cair 4%, menor n�vel desde 6 de junho deste ano, quando ficou em 51.561. Puxam a queda as a��es da Eletrobras e Petrobras, que caem em torno de 5%. Ontem, o recuo foi de 2,55%, a 54.302 pontos. Das 70 a��es negociadas, 60 ca�ram, nove subiram e uma se manteve inalterada no preg�o. O volume financeiro foi de R$ 10,76 bilh�es.
A oscila��o no mercado financeiro brasileiro, segundo especialistas, sofre influ�ncia da pesquisa Datafolha de inten��es de votos para o segundo turno das elei��es para presidente. O levantamento mostra a presidente Dilma Rousseff (PT) e A�cio Neves (PSDB) empatados no limite da margem de erro, com a petista alguns pontos percentuais a frente. Nos �ltimos meses, investidores seguem cautelosos em meio a economia em desacelera��o, a uma infla��o em alta e esc�ndalos envolvendo a Petrobras.
No exterior, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China desacelerou no terceiro trimestre, ficando em 7,3%, o mais baixo em cinco anos, apesar de os economistas ressaltarem uma estabiliza��o da segunda pot�ncia econ�mica mundial. Segundo dados, o Escrit�rio Nacional de Estat�sticas (ONS), o PIB chin�s registrou uma expans�o de 7,3% entre julho e setembro, o n�vel mais baixo desde o primeiro trimestre de 2009. No segundo trimestre, o crescimento foi de 7,5%.