Entre os itens de consumo analisados pela pesquisa, os alimentos foram os respons�veis pelo aumento da infla��o. Nesse grupo, a alta passou de 0,28% para 0,69%, puxada pelos pre�os das carnes, que subiram 2,38%, da cerveja 3,52%, do frango 1,75% e do arroz 1,35%.
O grupo de despesas habita��o tamb�m teve influ�ncia relevante na pr�via da infla��o oficial de outubro, com uma taxa de 0,8%. Os consumidores sentiram impacto principalmente da energia el�trica (com alta de pre�os de 1,28%) e de g�s de cozinha (de 2,52%).
Tamb�m houve eleva��o nas varia��es de Vestu�rio (de 0,17% para 0,7%), Sa�de e Cuidados Pessoais (de 0,3% para 0,37%) e Despesas Pessoais (de 0,31% para 0,4%). Em Artigos de Resid�ncia, os pre�os aumentaram menos (de 0,43% em setembro para 0,13% em outubro), assim como em Transportes (de 0,45% para 0,25%) e em Educa��o (de 0,20% para 0,08%).
O grupo Comunica��o registrou 0,56% em setembro e zero em outubro. No grupo Transportes, houve influ�ncia das passagens a�reas, que ficaram 1,40% mais baratas neste m�s, depois de terem subido 17,58% em setembro.
Na capital mineira, o �ndice ficou est�vel em 0,34%, ante 0,30% no m�s anterior. As carnes continuaram a pressionar a infla��o, com aumento de 2,34%, acumulando uma alta de 11,48% no ano e de 14,82% nos �ltimos 12 meses. Destaque ainda para o leite (0,78%) e frango (3,53%).
Segundo o boletim Focus divulgado nessa segunda-feira pelo Banco Central, o mercado estima que a infla��o deste ano feche em 6,45%. Para 2015, a previs�o ficou est�vel em 6,3%.
Em setembro, a infla��o medida pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,57%, ante um aumento de 0,25% em agosto. No ano, o IPCA acumulou uma alta de 4,61%. Em 12 meses, a taxa ficou em 6,75%, acima do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%. (Com Ag�ncias)