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Estado de Minas

Chefe do BC diz que repasse de alta da Selic depende da economia

Maciel comentou que as taxas de juros para pessoas f�sicas dentro do segmento de recursos livres tem oscilado em torno da taxa observada nos �ltimos meses, de 43%


postado em 30/10/2014 14:49 / atualizado em 30/10/2014 14:59

O chefe do Departamento Econ�mico do Banco Central, Tulio Maciel, disse nesta quinta-feira, que a eleva��o inesperada da Selic nesta quarta-feira, para 11,25% ao ano, tem impacto sobre as demais taxas de juros, mas que � dif�cil estimar em quanto tempo isso se dar� porque depende das demais condi��es da economia. "Claro, o efeito de uma eleva��o da Selic sobre as taxas ativas � de eleva��o", considerou.

Ele voltou a dizer que o cr�dito deve seguir crescendo em ritmo moderado. H� sazonalidade no final do ano, com diminui��o da demanda por causa do pagamento do 13º sal�rio. Maciel disse que n�o falaria sobre uma nova proje��o de crescimento do cr�dito este ano, estimada atualmente em 12%, porque as revis�es s�o realizadas apenas a cada tr�s meses - a pr�xima, portanto, ser� apenas em dezembro.


Maciel comentou que as taxas de juros para pessoas f�sicas dentro do segmento de recursos livres tem oscilado em torno da taxa observada nos �ltimos meses, de 43%. "As taxas cresceram no ano passado e chegaram a esse patamar depois da interrup��o de alta da Selic", disse, citando o m�s de abril de 2014.

O t�cnico se esquivou de falar sobre a decis�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) ontem de elevar a Selic. "N�o vou comentar decis�o de pol�tica monet�ria." Ele fez quest�o de enfatizar, por�m, que n�o h� contradi��o entre as medidas regulat�rias divulgadas pela institui��o em julho e agosto no �mbito do compuls�rio alguns meses antes apenas de elevar a taxa b�sica da economia. "S�o coisas distintas", afirmou. As medidas adotadas l� atr�s, segundo ele, n�o tinham como objetivo estimular o cr�dito. "Eram de car�ter regulat�rio, portanto, n�o foi contradit�rio", argumentou.

Maciel disse, por�m, que as medidas voltadas para o cr�dito de autom�veis t�m impacto "j� esperado" e que ocorrem de forma gradual e defasada em alguns meses, como foi visto nos �ltimos dois. "Dif�cil dizer se isso vai persistir", disse.


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