O governo preparou para a manh� desta quarta-feira, a primeira a��o desenhada na estrat�gia do Pal�cio do Planalto ontem, ap�s reuni�o de cerca de dez horas, para diminuir o impacto da Opera��o Lava Jato. Foi o in�cio das atividades dos grupos de trabalho criados para elaborar propostas de est�mulo � ind�stria. A reuni�o foi presidida pelo ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que se esfor�ou em passar a mensagem de que o segundo governo Dilma Rousseff ser� melhor para a economia. "Governo que continua e pode mudar � muito melhor do que o que simplesmente pode mudar", disse.
Mercadante liderou outros ministros no encontro e foi o �ltimo a falar, adotando uma prerrogativa das reuni�es ministeriais com a presidente Dilma, que d� a �ltima palavra. Ele avaliou o mercado interno como "fundamental" para superar a crise de 2008, mas apontou a melhora na competitividade das empresas brasileiras e a busca pelo mercado internacional como passos vitais para a retomada econ�mica. "Se quisermos liderar qualquer setor da ind�stria mundial ou estamos � frente em inova��o ou n�o teremos chance", afirmou.
O chefe da Casa Civil disse, em tom de titular da Fazenda, sem citar o atual ministro Guido Mantega, que propostas a reforma tribut�rias deve ser perseguida pelo governo. Ele citou como tributos que deve ter sua forma de arrecada��o e estrutura reformuladas o PIS/Cofins. "Podemos racionalizar a estrutura tribut�ria e vamos encarar essa agenda", sugeriu.
Ele tamb�m apresentou as Parcerias P�blico Privado (PPPs) como medida que devem ser intensificadas para avan�ar em obras de infraestrutura de portos, rodovias e ferrovias. "N�s precisamos avan�ar as PPPs para que agente possa atrair investimentos privados", considerou. "O governo tem que governar, tem que entregar, tem que resolver (gargalos)", disse.
O ministro tamb�m afirmou que o governo precisa agilizar o marco regulat�rio do setor portu�rio, que ainda depende de aval do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), e cobrou a acelera��o das obras de energia. "� indispens�vel que o Brasil possa crescer com oferta de energia", disse. "Precisamos acelerar investimentos tamb�m na cadeia de biomassa", considerou.