O teto do Simples – forma menos burocr�tica de tributa��o destinada a micro e pequenas empresas – poder� chegar a R$ 14 milh�es para ind�strias, caso a Presid�ncia da Rep�blica e o Congresso Nacional acatem proposta contida em estudo conclu�do hoje pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE), em parceria com Funda��o Getulio Vargas, Sebrae e t�cnicos e dirigentes do Minist�rio da Fazenda e da Receita Federal.
Relativo �s faixas que seriam inseridas no Simples, o estudo foi comandado pelo ex-secret�rio-executivo do Minist�rio da Fazenda, Nelson Barbosa, cotado para assumir a pasta no pr�ximo mandato da pesidenta Dilma Rousseff. De acordo com o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, os novos valores para enquadramento no imposto ser�o graduais e, por isso, bem recebidos pelo setor.
“Foi muito bem recebido, porque conseguimos construir rampas em lugar de degraus”, disse Afif. “Com isso, haver� crescimento suave e poderemos criar faixas de limites de R$ 3,6 milh�es e R$ 7,2 milh�es. Em condi��es especiais, podemos chegar a R$ 14 milh�es para ind�strias”, acrescentou.
"Passaremos das atuais 20 faixas de tributa��o para apenas sete. De seis faixas [para o tipo de empresas], teremos apenas uma para a ind�stria, uma para o com�rcio e uma para servi�os”, salientou Afif Domingos. A �ltima ser� dividida em dois grupos, porque gera ou n�o empregos.
“A gradua��o far� a empresa crescer feliz. Hoje, ela tem medo de crescer, consequentemente de pular de faixa. Por isso, o programa � de incremento, de incentivo ao crescimento. Acho que conseguiremos bom termo e, com o crivo da Receita, chegar� �s m�os da presidenta Dilma, que dever� encaminh�-lo [o estudo] ao Congresso Nacional ainda este ano. A� faremos esfor�o para aprov�-lo o mais r�pido poss�vel”, adiantou o ministro. A expectativa � que a Receita conclua a an�lise do documento na semana que vem. Afif Domingos avalia que as novas regras s� dever�o ser implementadas em 2015.