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Estado de Minas

Pre�o de liquida��o de diferen�as segue no teto, informa ONS


postado em 21/11/2014 14:43 / atualizado em 21/11/2014 14:47

O pre�o de liquida��o das diferen�as (PLD) no mercado brasileiro continuar� no limite m�ximo de R$ 822,83/MWh pela sexta semana consecutiva. Balizador do PLD, o custo marginal de opera��o (CMO) caiu em rela��o � semana anterior, por�m permanece em patamares elevados, os quais indicam que o PLD continuar� a operar no teto estabelecido pela Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel).

Nesta sexta-feira, o Operador Nacional do Sistema (ONS) informou que o CMO para o per�odo entre 22 e 28 de novembro ficou em R$ 1.048,14/MWh para todos os subsistemas. O valor � 6,9% inferior ao anunciado na sexta-feira passada, de 1.125,91/MWh, mas acima do pre�o-teto estabelecido pela Aneel para o PLD. O teto do PLD voltou a ser atingido em outubro, ap�s quatro meses oscilando em patamares inferiores a esse. A divulga��o do PLD oficial para a pr�xima semana deve ocorrer ainda nesta sexta-feira.

O Informe do Programa Mensal de Opera��o (IPMO) publicado semanalmente pelo ONS sinaliza que as condi��es de chuva para o m�s de novembro pararam de apresentar deteriora��o, pela primeira vez desde o final de outubro. Ao mesmo tempo, as perspectivas em rela��o � demanda de energia apresentaram desacelera��o em rela��o aos patamares anunciados nas semanas anteriores.


A previs�o do ONS para a Energia Natural Afluente (ENA) no Sudeste do Pa�s, regi�o respons�vel por 70% do armazenamento de �gua nas usinas hidrel�tricas, foi elevada de 66% para 68% da m�dia de longo termo (MLT) do m�s de novembro. Esta � a primeira vez que o ONS revisa para cima a previs�o de chuvas na regi�o para este m�s.

Na regi�o Sul, onde o volume de chuvas ultrapassou a m�dia hist�rica durante o m�s de outubro, o ONS prev� que a ENA de novembro ficar� em 92% da MLT, abaixo dos 98% da m�dia estabelecidos na semana passada. A estimativa para o subsistema Nordeste foi elevada de 43% para 44% da MLT. A proje��o para ENA na regi�o Norte tamb�m foi elevada, de 73% para 78%.

Os n�meros anunciados nesta sexta-feira, 21, pelo ONS s�o bastante semelhantes �s proje��es feitas duas semanas atr�s pelo operador. No material divulgado no dia 7 de novembro, o ONS projetou CMO de R$ 1.092,07/MWh. As chuvas na regi�o Sudeste seriam equivalentes a 69% da MLT em novembro. Na regi�o Sul, a previs�o estava em 92%. No Nordeste estava em 38% da MLT e no Norte, em 76% da MLT.

Com a percep��o menos pessimista em rela��o ao n�vel de chuvas nos �ltimos dias de novembro, o ONS elevou de 14,9% para 15,5% a previs�o do n�vel dos reservat�rios no Sudeste no dia 30 de novembro. Este � o mesmo n�mero projetado h� duas semanas pelo operador.

A despeito do cen�rio mais otimista, o n�vel previsto pelo operador no final de novembro estaria abaixo da marca registrada no per�odo seco de 2001, ano em que o Brasil passou por racionamento, e no pior n�vel desde o in�cio do s�culo, segundo levantamento da comercializadora Comerc. Ontem, os reservat�rios do Sudeste armazenavam o equivalente a 15,78% da capacidade, queda de menos de um ponto porcentual em rela��o � marca de 16,53% de uma semana antes. O n�mero comprova uma desacelera��o no ritmo de queda do n�vel dos reservat�rios na compara��o com semanas anteriores.

No Sul, a proje��o para os reservat�rios ao final de novembro ficou em 64,7%, abaixo dos 68,6% previstos na semana passada. No Nordeste, a previs�o foi elevada de 12,6% para 13,5%. J� na regi�o Norte houve revis�o de 28,2% para 29,6%. Ontem, o n�vel dos reservat�rios nas tr�s regi�es estava em 72,79%, 13,22% e 29,27%, respectivamente.

Carga


O ONS tamb�m anunciou a quarta revis�o nas estimativas de carga mensal no sistema nacional para o m�s de novembro. E as previs�es sugerem demanda menos robusta do que aquela projetada at� semana passada. A carga mensal deve alcan�ar 66.331 MW m�dios, abaixo da proje��o de 67.065 MW m�dios da semana anterior e dos 66.691 MW m�dios estimados de duas semanas atr�s.

O n�mero divulgado hoje representa uma expans�o de 2% em rela��o � carga apurada em novembro do ano passado. A previs�o da sexta-feira passada indicava alta de 3,2%. Duas semanas atr�s, o n�mero estimado apontava expans�o de 2,9%.

O resultado reflete principalmente uma vis�o menos favor�vel em rela��o � carga da regi�o Sudeste. O crescimento esperado para novembro foi reduzido de 2,3% para 0,5%. O mesmo ocorreu na regi�o Nordeste, onde a previs�o foi reduzida de 5,7% para 5%. Na regi�o Sul, por outro lado, a previs�o de carga foi elevada de 4,8% para 5,4%. A previs�o para a regi�o Norte foi reduzida de 1,4% para 0,8%, mas ainda no campo positivo, pela segunda semana consecutiva.


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