A despeito do baixo n�vel de desemprego, a previs�o do governo de gasto com abono e seguro desemprego aumentou em R$ 8,752 bilh�es. Segundo o quarto relat�rio bimestral de reprograma��o do Or�amento, divulgado nesta sexta-feira, pelo Minist�rio do Planejamento, a proje��o subiu para R$ 51,744 bilh�es. A previs�o anterior era de R$ 42,992 bilh�es.
No documento, o governo explica apenas que as estimativas com essas despesas foram revistas com base na execu��o financeira at� outubro. Em contraponto, os gastos com pessoal e encargos sociais ca�ram R$ 1,798 bilh�o, passando de R$ 219,8 bilh�es para R$ 218 bilh�es.
Com rela��o �s receitas extraordin�rias, o Minist�rio do Planejamento espera R$ 3,381 bilh�es at� dezembro. Desse montante, R$ 3 bilh�es s�o referentes aos parcelamentos especiais (Refis). A previs�o de receitas extraordin�rias de agosto a dezembro com o Refis � de R$ 18 bilh�es, segundo j� divulgado pela Receita Federal.
O governo reabriu o prazo de ades�o ao Refis at� o dia 1º de dezembro e no final desse m�s acaba o tempo para que as empresas que j� t�m parcelamento possam quitar seus d�bitos usando base de c�lculo negativa da CSLL, desde que 30% do total da d�vida fosse paga em dinheiro. � com esse pagamento que o governo conta para arrecadar os R$ 3 bilh�es.
CDE
O governo elevou em R$ 1,540 bilh�o a previs�o de repasse do Tesouro Nacional para a Conta de Desenvolvimento Energ�tico (CDE) - fundo setorial que banca a redu��o da conta de luz. A previs�o de despesas do Or�amento com esses repasses subiu de R$ 9 bilh�es para R$ 10,540 bilh�es. A recomposi��o de gastos ainda n�o foi completada. O governo previu em mar�o um gasto de R$ 13 bilh�es, mas em setembro diminuiu em R$ 4 bilh�es a estimativa e, agora, o valor sobe novamente.
Apesar das dificuldades apontadas para vender as a��es do Banco do Brasil (BC) que est�o no Fundo Soberano do Brasil (FSB), a previs�o de arrecada��o com essa venda � de R$ 3,5 bilh�es, a mesma prevista no relat�rio de despesas e receitas enviado em setembro.