Para o economista-chefe da Gradual Investimentos, Andr� Perfeito, a nova equipe mostrou que promover� o ajuste necess�rio, sem contudo, manter o arrocho al�m da conta. “A ideia � trazer uma equipe mais conservadora para ter uma leitura mais consistente da d�vida p�blica para que os juros de longo prazo caiam e o governo possa retomar os investimentos. Ou seja, um conservadorismo em curto prazo com um objetivo menos conservador no futuro”, analisou.
A Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) avaliou que os nomes escolhidos pela presidente Dilma Rousseff t�m reconhecida compet�ncia t�cnica. “A ind�stria quer aprofundar o di�logo entre as partes e ajudar o Brasil a vencer os desafios nos pr�ximos quatro anos”, disse o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. Setores ligados � ind�stria, com�rcio e servi�os em Minas, receberam com otimismo a confirma��o de Joaquim Levy para o minist�rio da Fazenda, assim como o nome de Nelson Barbosa, para o Planejamento, mas n�o apostam em r�pida retomada do crescimento econ�mico e nem em queda das taxas de juros.
Expectativa Para a Associa��o Comercial e Empresarial de Minas Gerais (ACMinas) a expectativa � que sejam adotadas medidas que recuperem a confian�a e incentivem os investimentos, destravando a economia. Roberto Luciano Fagundes, presidente da entidade, acredita que em 2015 a taxa de juros n�o deve ser reduzida. “Deve haver uma manuten��o da Selic nos patamares atuais. Nossa expectativa � que o pa�s volte a cumprir sua meta fiscal anual”, completa . Segundo o executivo, o nome do novo ministro foi bem recebido j� que Joaquim Levy tem experi�ncia no setor p�blico e privado.
Com a estimativa de retra��o do setor pelo terceiro ano em 2014, a economia brasileira continuar� crescendo pouco, mesmo sob o comando de Joaquim Levy na pasta da Fazenda, avalia M�rio Bernardini, diretor-executivo de competitividade, economia e estat�stica da Associa��o Brasileira de M�quinas e Equipamentos (Abimaq). “Num cen�rio otimista, teremos um primeiro semestre recessivo. N�o tenho d�vida de que o novo ministro elevar� a taxa Selic acima de 12% (ao ano)”, disse.
A Federa��o das Ind�strias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) ressaltou em nota que recebe com expectativa positiva o an�ncio da equipe econ�mica. “A Fiemg reafirma a disposi��o da ind�stria mineira em colaborar com o Governo Federal e sua nova equipe econ�mica na constru��o de um pa�s que se desenvolva de forma sustent�vel, gerando crescimento econ�mico e garantindo avan�os sociais.”
As mudan�as ministeriais deixam claro a preocupa��o do governo em modificar o rumo da atual pol�tica econ�mica brasileira, na opini�o da C�mara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH). Em 2014, as vendas do com�rcio no pa�s devem fechar em alta de 3,3%, resultado menor que o apresentado em 2013, quando o setor avan�ou 4,3%. A expectativa do empresariado mineiro � que os novos ministros mantenham as contas p�blicas ajustadas, criando e cumprindo metas de super�vit, al�m de adotar pol�ticas de ajuste fiscal de combate � infla��o. (Com AT, BN e SK)