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Estado de Minas

"N�o disse nada sobre programa de swap em 2015", afima Tombini


postado em 28/11/2014 14:31 / atualizado em 28/11/2014 16:04

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, voltou a falar sobre o programa de swaps cambiais, mas, mais uma vez, deixando no ar os pr�ximos passos da autoridade monet�ria a respeito do assunto. "Eu n�o disse absolutamente nada em rela��o ao que vai ser o programa a partir de 1º de janeiro de 2015, que � at� quando esse programa vai", afirmou em entrevista exclusiva ao Blog do Planalto.

O presidente do BC classificou o volume atual de swaps cambial, ligeiramente superior a US$ 100 bilh�es, como um "bom n�vel de prote��o" aos agentes econ�micos. O programa, apelidado pelo mercado financeiro, como "ra��o di�ria", teve in�cio em agosto do ano passado e foi renovado ao final de 2013 por, pelo menos, mais um ano.


Segundo Tombini, com base nesse cen�rio � que ser� definida, a partir de janeiro de 2015, a continuidade do programa de swaps. "O Banco Central n�o tem pressa. N�o h� uma prem�ncia de curto e m�dio prazo para tratar dessa quest�o", afirmou. Ele repetiu que a institui��o tem administrado esse estoque de swaps na forma de rolagens todos os meses. "Ent�o, diariamente, temos feito rolagem desse estoque", continuou.

O presidente do BC voltou a ressaltar que o swap cambial � um instrumento vinculado ao d�lar, mas � liquidado em reais, n�o sensibiliza as reservas internacionais. "Hoje (o total de opera��es de BC com essas opera��es) est� em torno de 30% das reservas", disse. "E, do ponto de vista da teoria de administra��o de portf�lios, faz todo sentido, reduz o custo de carregamento das reservas", continuou.

Nos pouco mais de 6 minutos de entrevista exclusiva ao Blog do Planalto, que tamb�m contou com falas dos ministros indicados Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento) Tombini foi o que mais falou, por tr�s minutos. "Uma das miss�es do Banco Central � assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda, manifestada no controle da infla��o e no regime de metas para infla��o. Estamos trabalhando para trazer a infla��o para o centro da meta de 4,5% no horizonte relevante, os pr�ximos dois anos: 2015 e 2016."

Ele ainda observou que o processo de sa�da da crise ainda � assim�trico, com pa�ses em condi��es melhores que outros, como os Estados Unidos em ritmo melhor que a Europa, que enfrenta risco de defla��o. "O cen�rio � melhor do que era ap�s 2008, mas ainda h� assimetria no processo de sa�da da crise", refor�ou o presidente do BC. "Essa assimetria por um lado � positiva para mercados emergentes porque n�o reduz liquidez dos mercados de forma brusca, mas por outro gera desafios em rela��o �s taxas de cambio que se movem mais nesse per�odo", explicou.


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