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Estado de Minas

Tombini diz que Banco Central tem trabalhado para manter infla��o sob controle

Na semana que vem, o Comit� de Pol�tica Monet�ria se reunir� para definir o rumo da taxa b�sica de juros, a Selic, atualmente em 11,25% ao ano


postado em 27/11/2014 17:19 / atualizado em 27/11/2014 17:30

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que continuar� � frente da institui��o no segundo mandato de Dilma Rousseff, salientou que a institui��o tem trabalhado para manter infla��o sob controle e para que ela retorne � trajet�ria de converg�ncia da meta de 4,5%. Ele admitiu que o patamar da infla��o ainda est� elevado em 12 meses. Mas explicou, como j� fez em outras ocasi�es, que essa eleva��o decorre, em parte, de dois processos: o realinhamento dos pre�os dom�sticos com os internacionais e tamb�m o realinhamento dos administrados com livres.

"A pol�tica monet�ria deve se manter especialmente vigilante para conter efeitos de segunda ordem desses efeitos relativos, para evitar que ajustes se espalhem para o resto da economia", disse. Na semana que vem, o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) se reunir� para definir o rumo da taxa b�sica de juros, a Selic, atualmente em 11,25% ao ano.

Tombini disse que, desde setembro foi observada uma intensifica��o dos pre�os relativos, o que ajudou a tornar o balan�o de risco para a infla��o menos favor�vel. Por isso, a decis�o, de acordo com ele, de elevar a taxa de juros em outubro, em 0,25 ponto porcentual, o que surpreendeu o mercado financeiro. "O BC n�o ser� complacente com a infla��o", garantiu, voltando a dizer que o trabalho da institui��o agora � lev�-la para convergir para o centro da meta dentro do horizonte relevante.

O presidente do BC agradeceu a presidente Dilma pela "confian�a e oportunidade" de continuar � frente do BC. E afirmou que "o BC vem perseguindo de forma consistente para assegurar o poder de compra da moeda por meio do controle da infla��o e da estabilidade e solidez do sistema financeiro".

Segundo ele, a manuten��o da estabilidade � um bem difuso. O BC, disse o presidente, tem se destacado no cen�rio mundial por elevados padr�es de regula��o, que s�o essenciais para a consolida��o da estabilidade financeira nacional e para enfrentar turbul�ncias internacionais, sobretudo depois de 2008.

Sistema financeiro

Tombini destacou que, nos �ltimos quatro anos, a institui��o brasileira tem foco no monitoramento do sistema financeiro e que atua na preven��o de riscos. Ele enfatizou que o BC promoveu ajustes e saneamentos do sistema financeiro, sem a necessidade de utiliza��o de recursos p�blicos.

O sistema financeiro nacional, de acordo com o presidente, tem baixos riscos, que as institui��es est�o protegidas das turbul�ncias da economia internacional. Ele citou que as negocia��es de derivativos s�o monitoradas em tempo real pela institui��o e enfatizou que todas as transa��es s�o monitoradas a todo momento pela autarquia.

"Testes de estresses promovidos pelo BC mostram que o sistema � s�lido, seguro, bem provisionado e l�quido. O sistema financeiro � forte, sofisticado e efetivo", citou. Ele disse tamb�m que a supervis�o brasileira obteve a mais alta correla��o de pr�ticas internacionais de acordo com FMI e o Bird.

Swap cambial

Tombini avaliou tamb�m que o programa de swap cambial tem atingido "plenamente" seus objetivos ao evitar a volatilidade, ao mesmo tempo em que fornece prote��o aos agentes econ�micos. At� agora, lembrou o presidente do BC, foram disponibilizados o equivalente a pouco mais de US$ 100 bilh�es por meio de swaps, o que corresponde a menos de 30% do total das reservas internacionais. Tombini afirmou ainda que o "estoque de derivativos cambiais ofertado pelo BC at� o presente momento j� atende de forma significativa a demanda por prote��o cambial da economia".

Ele salientou que a opera��o n�o traz comprometimento, uma vez que os instrumentos s�o liquidados em reais. Os swaps, na avalia��o de Tombini, s�o uma oportunidade de redu��o do custo de carregamento das reservas.

An�ncio

O ministro-chefe da secret�ria de Comunica��o Social do Pal�cio do Planalto, Thomas Traumann, divulgou nesta quinta-feira nota informando que a presidente anunciou Joaquim Levy como ministro da Fazenda, Nelson Barbosa como novo titular para o Planejamento e Alexandre Tombini foi convidado a permanecer no BC.

Tombini chegou a ter seu nome ventilado como poss�vel titular do Minist�rio da Fazenda. Dias antes de Levy ser citado por praticamente todos os �rg�os de imprensa, o presidente do BC disse a interlocutores que tinha como prefer�ncia permanecer � frente da autarquia, onde est� como presidente desde o in�cio do governo Dilma. Ele sucedeu Henrique Meirelles, que comandou a institui��o durante todo o governo Lula - de 2003 a 2010. Meirelles � o mais longevo presidente da hist�ria do BC. Se Tombini s� se desligar do cargo quando acabar o pr�ximo mandato de Dilma, ele empatar� com Meirelles o tempo como titular do BC.


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