Oficializado nesta quinta-feira, 27, como o ministro da Fazenda do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, Joaquim Levy afirmou que n�o h� nenhuma medida imediata para ser anunciada pela nova equipe econ�mica. "Algumas coisas est�o sendo discutidas, no caminho de reduzir despesas", disse, acrescentando que n�o se pensa em pacotes. "Temos que olhar todas as despesas que forem poss�veis. � um trabalho de reequil�brio da economia e que envolve diversos instrumentos", disse.
Ao lado de Nelson Barbosa, futuro titular do Planejamento, e de Alexandre Tombini, que permanecer� � frente do Banco Central, Levy avaliou que seria precipitado dar o receitu�rio agora. Nesta primeira entrevista coletiva, ele destacou que h� um compromisso absoluto da presidente Dilma para que as metas de reequil�brio da economia e de recupera��o dos resultados fiscais. "Esse processo de transi��o permite que se construam as coisas com a solidez que exigem", afirmou, destacando que o pa�s "n�o passa por um momento de crise".
Por outro lado, afirmou, � necess�rio um ambiente que tamb�m permita a economia ter o crescimento necess�rio para suportar as despesas p�blicas. "Se n�o tiver crescimento, � mais dif�cil ter pol�tica p�blica", afirmou. "As escolhas ser�o feitas de tal maneira que os agentes econ�micos e empresas possam escolher com tranquilidade, fazendo as decis�es fundamentais para que a gente continue avan�ando na �rea social, para pessoas terem melhor padr�o de vida e aproveitando oportunidades", afirmou.
Questionado sobre o grau de independ�ncia para conduzir a economia no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, ele afirmou que "a autonomia est� dada". "O objetivo � claro, os meios a gente conhece, e h� suficiente grau de entendimento dentro da pr�pria equipe", afirmou. Ele ressaltou que, quando se escolhe uma equipe, "h� uma confian�a". "Eu n�o tenho indica��o nenhuma em sentido contr�rio."
D�vida dos Estados
O ministro indicado da Fazenda, Joaquim Levy, disse que a renegocia��o da d�vida dos Estados com a Uni�o segue um rito h� muitos anos e que tamb�m ser� analisada durante o per�odo de transi��o entre a equipe econ�mica anunciada hoje e a atual. "Essa � a vantagem de ter um per�odo de transi��o para ir conversando com o Tesouro, para ver o encaminhamento que seja mais prop�cio", afirmou. "Esse � um tema que vamos estar desenvolvendo nas pr�ximas semanas", continuou. Ele lembrou que esse mecanismo tem o pr�prio rito h� mais de 15 anos nas finan�as p�blicas.