A informalidade do emprego no pa�s caiu de 55% para 40% durante os �ltimos dez anos, segundo pesquisa encomendada pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo. A redu��o do emprego informal foi observada em todos os setores econ�micos brasileiros. Os dados foram apresentados nesta quinta-feira.
A maior queda ocorreu no com�rcio, cuja participa��o do emprego informal caiu 18 pontos percentuais em dez anos, passando de 54% para 36%. Na d�cada, o com�rcio despontou como principal setor em termos de participa��o no emprego, superando o setor agr�cola.
Os setores que mais concentraram trabalhadores informais foram o agr�cola, de constru��o civil e empregos dom�sticos. Tiveram concentra��o m�dia de informalidade os setores de alojamento, alimenta��o, com�rcio, transporte, armazenagem, comunica��o e ind�stria. As �reas que tradicionalmente, empregam menos trabalhadores informais s�o administra��o p�blica, educa��o, sa�de e servi�o social.
Nesse par�metro, nota-se uma migra��o dos trabalhadores para setores que concentram mais empregos formais. H� dez anos, 63% dos trabalhadores concentravam-se em setores de alta informalidade e, agora, o percentual caiu para 35%. Alguns setores com menor informalidade empregavam 14% da for�a de trabalho, passando para 43% atualmente.
No varejo, os subsetores farm�cia, combust�veis, eletroeletr�nico e alimentos conseguiram apresentar a maior redu��o da informalidade. De acordo com a pesquisa, essa queda se deve �s medidas voltadas ao aumento da arrecada��o fiscal, como a substitui��o tribut�ria, ao fortalecimento da fiscaliza��o e �s mudan�as nas estrat�gias das empresas, como a amplia��o dos meios de pagamento eletr�nico e o crescimento dos shopping centers.
Os setores que n�o reduziram significativamente a informalidade foram a constru��o e o vestu�rio. Eles mantiveram caracter�sticas da produ��o em cadeia, que ainda permitem pr�ticas ou modelos de neg�cios informais em uma parcela relevante do mercado, mostra o levantamento.