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Estado de Minas

Tombini defende que BC manteve infla��o sob controle nos �ltimos anos

De acordo com Tombini, � esperada uma recupera��o gradual do n�vel de atividade no Brasil, com melhora progressiva dos n�veis de confian�a dos consumidores e empres�rios


postado em 11/12/2014 15:37 / atualizado em 11/12/2014 16:07

O presidente do BC, Alexandre Tombini, afirmou que o "Banco Central manteve a infla��o sob controle nos �ltimos anos, em que pese ventos contr�rios". Ele ressaltou que, de um lado, a conjuntura internacional foi uma das mais complexas numa perspectiva hist�rica, "reflexo da crise que emergiu em 2008 e da recidiva verificada em 2011", apontou. De outro lado, destacou, houve a "ocorr�ncia de choques de pre�os desfavor�veis no �mbito dom�stico, a exemplo dos decorrentes de condi��es clim�ticas das mais adversas, tamb�m numa perspectiva hist�rica". Os coment�rios foram feitos durante discurso no almo�o de confraterniza��o de fim de ano realizado pela Federa��o Brasileira de Bancos (Febraban).


Na avalia��o do presidente do BC, nos �ltimos anos ocorreu "expans�o moderada do cr�dito", mercado que seguiu "evoluindo em ritmo compat�vel com o n�vel de atividade econ�mica. Isso ocorreu, segundo ele, pela colabora��o de um sistema financeiro s�lido, bem capitalizado, e com �ndices de inadimpl�ncia historicamente reduzidos. "Nesses �ltimos anos, temos observado expans�o moderada do cr�dito, ap�s uma d�cada de crescimento acentuado, impulsionado pela ascens�o social de parcela expressiva da popula��o, pelo processo de inclus�o financeira e pelos avan�os no mercado de trabalho", comentou.

De acordo com Tombini, � esperada uma recupera��o gradual do n�vel de atividade no Brasil, com melhora progressiva dos n�veis de confian�a dos consumidores e empres�rios. "Devo destacar que, a despeito do crescimento modesto esperado para 2014 e 2015, a perspectiva � de que ocorram mudan�as na composi��o da demanda e da oferta agregadas que favore�am o crescimento potencial", apontou.

D�ficit em transa��es correntes

Tombini tamb�m afirmou que o d�ficit em transa��es correntes do Brasil tem sido financiado em boa parte por Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) h� v�rios anos. Na avalia��o dele, a redu��o das cota��es mundiais de mercadorias importantes �s exporta��es nacionais tem ajudado na diminui��o "do super�vit comercial e manuten��o do d�ficit em transa��es correntes em n�vel superior a 3,5% do PIB", como ocorreu em 2013. "No entanto, esse d�ficit corrente, reflexo tamb�m da necess�ria complementa��o da poupan�a externa � poupan�a dom�stica, tem sido mais que integralmente financiado pelos investimentos estrangeiros direcionados ao Pa�s, em especial os Investimentos Estrangeiros Diretos, que permanecem ingressando em montante significativo, acima dos US$ 60 bilh�es por ano, e de forma disseminada entre os diversos setores da economia brasileira", disse.

Na avalia��o do presidente do BC, as perspectivas para o setor externo em 2015 "s�o favor�veis" e se sustentam "na expectativa de maior crescimento global, na deprecia��o observada do real e na amplia��o da produ��o interna de petr�leo". Para ele, esses fatores devem contribuir para o melhor desempenho da balan�a comercial em 2015. "No pr�ximo ano, o balan�o de pagamentos brasileiro permanecer� integralmente financiado pelos fluxos de capitais de longo prazo, principalmente IED."


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