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Estado de Minas

Para S&P, novo ministro da Fazenda est� dando sinais importantes

A quest�o pol�tica envolvendo os esc�ndalos de corrup��o na Petrobras ser� um ponto importante na avalia��o da ag�ncia de risco S&P sobre a nota soberana do pa�s


postado em 15/12/2014 15:07 / atualizado em 15/12/2014 15:15

O futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, est� dando sinais importantes na condu��o da pol�tica econ�mica do segundo mandado da presidente Dilma Rousseff, mas o mais importante � que esses sinais possam ser realizados em medidas concretas. A avalia��o foi feita nesta segunda-feira, 15, pelo diretor de risco soberano da ag�ncia de classifica��o de risco Standard & Poor's (S&P), Sebastian Briozzo. "Para n�s, os sinais s�o importantes, mas, como sempre, mais importante � a realidade mesmo", afirmou Briozzo, em palestra durante semin�rio promovido pela Funda��o Getulio Vargas (FGV), no Rio.

O executivo ressaltou que, no passado, a equipe econ�mica j� deu sinaliza��es que n�o foram confirmadas posteriormente em medidas. Ele deu como exemplo o recente aporte de R$ 30 bilh�es do Tesouro Nacional no Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), medida teoricamente contr�ria � sinaliza��o de Levy.



Segundo Briozzo, maiores n�veis de d�vida e um comprometimento mais fraco com o ajuste fiscal poderiam levar a nota do Brasil na S&P para a perspectiva negativa, passo anterior a um rebaixamento na nota. )

A quest�o pol�tica envolvendo os esc�ndalos de corrup��o na Petrobras ser� um ponto importante na avalia��o da ag�ncia de risco S&P sobre a nota soberana do pa�s. Segundo Briozzo, o principal efeito ser� sobre os investimentos na economia como um todo. "Uma quest�o � como os problemas da Petrobras afetam seu plano de investimentos", afirmou Briozzo. Segundo o executivo, a amplia��o da taxa de investimentos na economia � o ponto mais importante para o crescimento do Pa�s.

Nota de risco do Brasil

Segundo Briozzo, o principal ponto fraco para a nota de risco do Brasil � a d�vida relativamente grande do Pa�s e sua necessidade de refinanciamento, o que poderia levar a um rebaixamento do rating, que seria sinalizado antes por uma mudan�a de perspectiva para negativa. Atualmente, o grau de investimento do Pa�s (BBB-) tem perspectiva est�vel.

Al�m disso, o diretor da S&P apontou que o n�vel de investimentos do setor p�blico � muito baixo, assim como o privado. Segundo ele, o mundo ajudou em 2002 e 2003, quando o Brasil saiu de uma pequena crise, ap�s as elei��es. "Agora o mundo n�o vai ajudar tanto assim", observou.

A presidente da S&P no Brasil, Regina Nunes, lembrou que o Brasil de hoje � muito maior do que era em 2002. "O Brasil tem empresas com valor de mercado maior que o tamanho da economia de pa�ses da Am�rica Latina", apontou Regina.

Briozzo afirmou que o Brasil tem todas as ferramentas para continuar avan�ando em seu rating no futuro. Entre os pontos favor�veis est�o a situa��o pouco dependente do resto do mundo, comprometimento com pol�ticas econ�micas prudentes, peso pequeno da d�vida em d�lar, mercado dom�stico expressivo, potencialidades em setores como petr�leo e estabilidade pol�tica. "O Brasil n�o � um pa�s de crescimento alto. Nos �ltimos 15 anos, ficou em torno de 3%. Mas o principal fator � que � pa�s est�vel, politicamente est�vel", ressaltou Briozzo.


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