Um eventual socorro do governo � Petrobras, por conta dos efeitos dos atrasos na divulga��o dos resultados financeiros na din�mica de d�vida da estatal, n�o dever� levar a um rebaixamento das notas de risco, tanto do pa�s quanto da empresa, junto � ag�ncia de ratings Standard & Poor's (S&P).
Os problemas da companhia com os esc�ndalos de corrup��o dever�o impactar sobretudo os investimentos e, portanto, o crescimento da economia, na vis�o de Sebastian Briozzo, diretor de Risco Soberano da S&P.
"N�o estamos antecipando um socorro t�o grande a ponto de afetar o rating do Brasil", afirmou Briozzo, ap�s participar de semin�rio promovido pela Funda��o Getulio Vargas (FGV) no Rio. Na avalia��o do executivo, h� outras formas de o governo apoiar a estatal - como via mercado de capitais ou com aumentos no pre�o dos combust�veis.
A presidente da S&P para a Am�rica Latina, Regina Nunes, destacou que a Petrobras tem o rating final atrelado ao rating soberano. A nota final das companhias estatais, caso comum no setor de petr�leo e g�s, � composta por uma nota da empresa e uma nota do pa�s.
Segundo Regina, um rebaixamento na nota isolada da Petrobras dificilmente produziria rebaixamento na nota final da estatal, pois a diferen�a entre as duas teria de ser muito grande.