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Estado de Minas

Leil�es de swap ter�o entre US$ 50 milh�es e US$ 200 milh�es ao dia, diz Tombini

Em funcionamento desde agosto de 2013, o programa de swaps cambiais ofertou pouco mais de US$ 100 bilh�es, montante correspondente a quase 30% das reservas internacionais do pa�s


postado em 16/12/2014 14:37 / atualizado em 16/12/2014 15:03

O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, confirmou que o programa de swaps cambiais deve continuar no pr�ximo ano com ofertas di�rias de, no m�nimo, US$ 50 milh�es e, no m�ximo, US$ 200 milh�es. A confirma��o veio depois de ser questionado por jornalistas, � sa�da da audi�ncia p�blica no Senado Federal, sobre a crise da R�ssia e a alta do d�lar. "Os par�metros do swap cambial para o come�o de 2015 ser�o decididos nos pr�ximos dias. Eles podem ser ajustados para o m�nimo de US$ 50 milh�es e m�ximo de US$ 200 milh�es", afirmou.

Atualmente, h� leil�es de swap de segunda a sexta-feira, quando s�o ofertados US$ 200 milh�es por dia. Em dezembro, o BC passou a fazer leil�es de venda de d�lares com compromisso de recompra (leil�es de linha) em fun��o das condi��es de liquidez do mercado cambial.

Em funcionamento desde agosto de 2013, o programa de swaps cambiais ofertou pouco mais de US$ 100 bilh�es, montante correspondente a quase 30% das reservas internacionais do pa�s. Esses instrumentos, por�m, s�o liquidados em reais.


Tombini comparou o n�vel do c�mbio em 2011 com 2014 e afirmou que, durante processo de eleva��o da Selic, o real se depreciou mais de 70% em rela��o ao d�lar. "A despeito de termos mantido infla��o sob controle, foram for�as que se contrapuseram ao esfor�o de politica monet�ria. Estamos neste momento olhando para efeitos secund�rios da deprecia��o e buscando cont�-los", disse. Avaliou ainda que, em 2015, o d�ficit da conta de turismo deve estar estabilizado devido a impactos causados pelo d�lar. "Isso vai afetar favoravelmente turismo interno", disse, acrescentando que pol�ticas espec�ficas nessa �rea devem ser tratadas com o Minist�rio do Turismo.

Sobre infla��o, Tombini repetiu que no ano que vem "vamos passar debaixo do limite superior" e que o BC foca no centro da meta, de 4,5%, para 2016. "No ano que vem, ser� o mais baixo poss�vel, dentro dos limites", disse. "Temos processo de ajuste do d�lar no mundo e ajuste aqui de pre�os administrados contra pre�os livres", refor�ou.

Tamb�m falou sobre a queda do pre�o do petr�leo e como isso pode afetar o Brasil. Observou que o pre�o do barril, em junho, estava em US$ 110 e, agora, caiu para US$ 60, beirando os US$ 50. Tombini argumentou que do ponto de vista financeiro, esse movimento de recuo no pre�o pode beneficiar o Pa�s. O Brasil, por ser importador l�quido de petr�leo, nos c�lculos do presidente do BC, deve economizar entre US$ 5 bilh�es e US$ 10 bilh�es na conta petr�leo em 2015, o que deve ajudar a balan�a comercial do pr�ximo ano.

"Esses s�o tempos dif�ceis em rela��o ao cen�rio internacional. Estamos vivendo uma volatilidade aumentada", disse. "A qualidade das nossas pol�ticas, a converg�ncia da infla��o, creio que ajudam o Brasil a navegar com seguran�a por esse per�odo", afirmou. O presidente do BC ainda destacou que 2015 ser� um ano de transi��o para nos preparar para um 2016 com uma economia global que cresce mais.

LDO

Tombini disse, ainda, que a altera��o na LDO reflete mudan�as na economia. "Com a economia crescendo pouco em 2014, teve reflexo na receita e a realidade se imp�s nesse per�odo", disse. O presidente do BC afirmou que, tirando os eventos pontuais, o que determina a infla��o � a oferta e a demanda. "Em um ajuste, a despesa conta mais que a receita", completou. Tombini disse que deixaria para os colegas Joaquim Levy e Nelson Barbosa os coment�rios sobre o assunto (contas p�blicas).

O presidente do BC afirmou que n�o h� d�vidas de que houve melhoria no mercado de trabalho brasileiro e disse que elas s�o reconhecidas internacionalmente. Sobre infla��o, ele repetiu a avalia��o de que o BC olha, hoje, as mudan�as de pre�os relativos (administrados e livres, al�m de dom�sticos e internacionais) e repetiu a import�ncia de segurar a infla��o, de forma que n�o seja criada uma corrida de ajuste de pre�os.


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