
Pelas regras em vig�ncia, o usu�rio precisa conseguir acessar a internet do aparelho m�vel pelo menos 98 vezes em 100 tentativas. O EM definiu, ent�o, tr�s categorias para verificar a efici�ncia das operadoras ao longo do ano. O descumprimento da meta m�nima em um ou dois meses – e mesmo o cumprimento da taxa – coloca a operadora na melhor posi��o (verde). Caso a empresa tenha desrespeitado o indicador em tr�s, quatro ou cinco meses, a classifica��o � regular (amarela) e a repeti��o da falha em seis, sete ou oito meses significa classifica��o cr�tica (vermelha). Foi feita, assim, a verifica��o da taxa obtida pelas operadoras em todos os munic�pios do estado onde elas ofertam o servi�o de internet m�vel.
O resultado mostra que a TIM � a empresa que por mais vezes se enquadra na categoria vermelha. Dos 370 atendimentos feitos pela empresa, em 308, ou seja 83,24% do total, a meta de conex�o foi descumprida em pelo menos seis dos oito meses apurados. A CTBC, operadora no Tri�ngulo Mineiro, � enquadrada no n�vel cr�tico na maioria do ano em 76,31% das cidades onde presta o servi�o. A Oi atende 488 cidades mineiras, sendo que em 242 (49,59%) a classifica��o a que a reportagem chegou foi o vermelho. No caso da Claro, 205 (40%) das 512 est�o na pior categoria. A Vivo � a que menos descumpre as regras. Pela classifica��o, em 19,73% dos munic�pios ela descumpriu a taxa referencial em mais de seis meses.
Considerando-se a m�dia no estado, TIM, CTBC e Oi n�o cumpriram a taxa de refer�ncia da ag�ncia reguladora em nenhum dos oito primeiros meses do ano. Claro e Vivo n�o cumpriram a regra em tr�s e dois meses, respectivamente. Um dos argumentos das empresas para a baixa qualidade � que o levantamento considera tanto a tecnologia 2G quanto a 3G. A primeira � menos usada na transmiss�o de dados. Diante disso, o refor�o na rede 3G poderia ser uma medida mais interessante que o investimento no 4G. Isso porque as operadoras priorizam a destina��o de recursos a duas bandas, o que pode significar dois sistemas falhos.