(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Ministro da Fazenda interino Paulo Caffarelli diz que reformas exigir�o 'muito di�logo'

O ministro salientou que Mantega foi o ministro mais longevo da hist�ria, no cargo por 8 anos e 9 meses


postado em 05/01/2015 16:07 / atualizado em 05/01/2015 16:29

A economia se prepara para um novo ciclo de expans�o, na avalia��o do ministro da Fazenda interino, Paulo Rog�rio Caffarelli, feita na cerim�nia de transmiss�o de cargo para Joaquim Levy. "Novas reformas ser�o absolutamente necess�rias", previu. Segundo ele, � preciso apresentar uma melhora fiscal sem mexer nos direitos dos trabalhadores.

Essas reformas, no entanto, segundo o ministro interino, exigir�o do governo muito di�logo. "Do di�logo, surgiram grandes iniciativas, como desonera��o para ind�stria e medidas para investimentos", citou. O ano de 2015 ser� de ajustes, conforme Caffarelli, com destaque para o ajuste "fiscal forte", o que chamou de �ncora para os demais componentes da economia. "O Brasil hoje n�o � a economia fragilizada que era no in�cio dos anos 2000. O Brasil tem como manter os protagonismos que o mundo come�a a viver, apesar da frustra��o com o ano que passou."


Apoiar o salto de infraestrutura que se faz necess�rio � fundamental para dar mais competitividade para a ind�stria nacional, na fala de Caffarelli, e para que a ind�stria local possa concorrer. "O Brasil aumentou suas trocas com o exterior, mas � urgente dar novo salto de bens e servi�os e para exportar mais � preciso importar mais tamb�m. Troca de corrente maior � um grande desafio que a nova equipe ter�", projetou.

Cabe ao governo, dentro das suas limita��es, segundo o ministro interino, dar as melhores condi��es para o empres�rio competir com seus concorrentes em uma economia globalizada. � essencial tamb�m, de acordo com ele, garantir o grau de investimento conquistado em 2008. Dizendo que o prov�rbio de Ghandi caberia ao antecessor Mantega e ao futuro ministroda Fazenda, Joaquim Levy, Caffarelli encerrou sua fala dizendo: "Grandes batalhas s�o dadas a grande guerreiros".

Mantega

Caffarelli salientou que nos anos em que o ministro Guido Mantega esteve � frente do cargo o modelo n�o seguiu uma linha reta perfeita. "Teve curvas ao longo do caminho", disse, citando que a mais tortuosa delas foi imposta pelo mundo rico, com a crise financeira de 2008. "O Brasil enfrentou e teve uma das mais r�pidas recupera��es do mundo", disse, salientando que de 2006 a 2013 o crescimento m�dio do PIB foi de 3,6%. "Apesar do fraco resultado do PIB esperado para 2014, ainda devemos ter uma m�dia acima de 3%, isso com infla��o controlada, dentro do sistema de metas", considerou Caffarelli.

O ministro interino comentou ainda que o Brasil manteve pilares econ�micos, obteve o grau de investimento e manteve protagonismo internacional, como no �mbito do G-20 e com os Brics. "Isso n�o seria suficiente se pol�tica n�o tivesse ampliado o emprego e a renda", considerou. "Conseguimos evitar que a crise financeira contaminasse as fam�lias brasileiras", continuou.

� evidente, de acordo com Caffarelli, que o resultado foi obtido de forma coletiva. Ele citou o aval da presidente Dilma Rousseff e apoio do Congresso Nacional. O ministro salientou que Mantega foi o ministro mais longevo da hist�ria, no cargo por 8 anos e 9 meses. "Ele dedicou 12 anos ao governo federal e a � promo��o de um Brasil mais justo e desenvolvido", considerou. Caffarelli tamb�m comentou que mais de 50 milh�es de brasileiros migraram para a chamada nova classe m�dia desde ent�o, com um mercado consumidor maior do que muitos pa�ses. "O Brasil entrou em per�odo de expans�o", resumiu, citando a cria��o de programas sociais e de obras de infraestrutura.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)