A infla��o de servi�os registrou leve arrefecimento no �ltimo ano. A taxa passou de 8,75% em 2013 para 8,32% em 2014, dentro do �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado nesta sexta-feira, 09, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). "Tanto em 2013 quanto em 2014 os servi�os continuaram pressionando bastante a taxa (do IPCA), ficaram mais ou menos no mesmo n�vel", avaliou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de �ndices de Pre�os do IBGE.
O resultado ficou acima do IPCA geral, de 6,41%, registrado no ano passado. A infla��o de servi�os de dezembro tamb�m ficou maior do que a infla��o geral: os servi�os aumentaram 1,20%, contra um IPCA de 0,78%. "Isso foi passagens a�reas. � uma alta forte, mas pontual, como caracter�stica da volatilidade das passagens a�reas", justificou Eulina.
As passagens a�reas tiveram aumento de 42,53% em dezembro. Mas tamb�m houve press�o de alimenta��o fora de casa, manicure e cabeleireiro, servi�os que registram maior demanda nessa �poca do ano, completou a pesquisadora do IBGE.
Monitorados
J� a infla��o de servi�os monitorados disparou em 2014. A taxa passou de 1,55% em 2013 para 5,32% no �ltimo ano, dentro do IPCA. "A diferen�a foi bem grande. Enquanto em 2013 mais uma vez os monitorados ajudaram muito a n�o expandir a taxa (do IPCA), em 2014 eles j� avan�aram mais", apontou Eulina.
Apesar da acelera��o, os monitorados permanecem abaixo da infla��o geral. A queda de 2,69% na taxa de �gua e esgoto ajudou a impedir um aumento maior no ano. Em S�o Paulo, que enfrenta os problemas da estiagem prolongada, um programa de b�nus para consumidores que reduzem o consumo de �gua fez a conta despencar 27,34%, neutralizando os aumentos verificados em outras 11 regi�es do pa�s. Em dezembro, a infla��o de monitorados foi de 0,43%, contra uma taxa de 0,78% do IPCA.
Combust�veis
Os pre�os dos combust�veis subiram 2,94% em 2014, segundo IPCA. O litro da gasolina aumentou 2,89% nas bombas, como resultado do reajuste de 3,00% ocorrido nas refinarias em 7 de novembro. O etanol terminou o ano com eleva��o de 1,97%.
O grupo Transportes registrou ligeira acelera��o de 2013 para 2014, passando de 3,29% para 3,75% no per�odo. No �ltimo ano, os pre�os dos autom�veis novos subiram 4,62%, mas os usados ficaram 2,10% mais baratos. J� o servi�o de conserto de autom�vel teve eleva��o de 8,59%. Os �nibus urbanos ficaram 3,85% mais caros, devido aos reajustes praticados em apenas sete das 13 regi�es pesquisadas: Campo Grande, Rio de Janeiro, Bel�m, Belo Horizonte; Porto Alegre; Curitiba e Goi�nia.