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Estado de Minas

Trabalhadores de Ford e Mercedes seguem parados, mesmo ap�s fim de protesto


postado em 12/01/2015 13:49 / atualizado em 12/01/2015 14:46

Trabalhadores da Ford e da Mercedes-Benz de S�o Bernardo do Campo, na Grande S�o Paulo, seguir�o de bra�os cruzados durante todo o expediente desta segunda-feira, mesmo ap�s o fim da manifesta��o na Rodovia Anchieta, que liga a capital paulista ao litoral sul, contra as recentes demiss�es nas montadoras. Segundo o Sindicato dos Metal�rgicos do ABC, o protesto terminou por volta das 11h30. Funcion�rios da Volkswagen de S�o Bernardo, em greve desde a �ltima ter�a-feira, dia 6, tamb�m seguem paralisados.


O protesto come�ou por volta da 7h de hoje. Segundo a Pol�cia Militar, cerca de 6,5 mil trabalhadores partiram de pontos diferentes da pista marginal da Anchieta, sentido litoral paulista, em dire��o ao quil�metro 21 da via, onde um ato conjunto "em defesa do emprego" encerrou o protesto. Na ocasi�o, foram aprovadas duas pautas de reivindica��es. Uma delas ser� entregue pelo presidente do sindicato, Rafael Marques, ao secret�rio do Emprego e Rela��es do Trabalho de S�o Paulo, Jo�o Dado, em reuni�o marcada para as 15h de hoje. A outra pauta ser� entregue, nos pr�ximos dias, a algum representante do governo federal.

Entre os pedidos, est� a cria��o do Programa de Prote��o ao Emprego, que prev�, entre outras coisas, a amplia��o do per�odo de lay-off (suspens�o tempor�ria dos contratos de trabalho). A legisla��o brasileira atual estabelece cinco meses como tempo m�ximo para o lay-off, mas a ideia � ampliar para at� dois anos, mesmo limite estabelecido pela legisla��o alem�, segundo a Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea).

Em entrevista � imprensa na �ltima quinta-feira, dia 8, o presidente da associa��o, Luiz Moan, afirmou que as centrais sindicais j� teriam entregado ao governo federal a proposta do programa e que o projeto estaria em an�lise. "As centrais j� se reuniram, inclusive, com a presidente Dilma Rousseff", comentou. Moan disse acreditar que a proposta deve ser aprovada ainda este ano, mas ponderou que as recentes demiss�es na Volks e na Mercedes n�o dever�o pressionar o governo por uma revis�o mais r�pida da legisla��o trabalhista.

Demiss�es


Esta � a segunda vez em uma semana que trabalhadores da Mercedes paralisam as atividades. Na �ltima quarta-feira, eles pararam por 24 horas, em protesto contra a demiss�o de 260 funcion�rios (100 por decis�o da empresa e 160 por meio do Programa de Demiss�o Volunt�ria - PDV). J� funcion�rios da Volks seguem em greve por tempo indeterminado contra o corte de 800 colaboradores, confirmados pela montadora para fevereiro. N�o h� not�cias de demiss�es na Ford, cujos trabalhadores aderiam ao protesto apenas em apoio �s outras montadoras.


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