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Estado de Minas

Nova taxa de juros dos financiamentos imobili�rios deve afetar as vendas

C�mara do Mercado Imobili�rio de Minas Gerais diz que juros maiores v�o impactar negativamente no mercado


postado em 17/01/2015 06:00 / atualizado em 17/01/2015 07:39

Com as novas taxas de juros dos financiamentos imobili�rios da Caixa Econ�mica Federal, a expectativa de crescimento em vendas do setor para Minas Gerais, que � de 2% a 4% para 2015, j� deve ser revista pela C�mara do Mercado Imobili�rio de Minas Gerais (CMI/MG)/ Secovi-MG. Segundo o diretor da entidade, Frederico Papatela Padovani, os juros maiores v�o impactar negativamente no mercado, que j� n�o vive uma boa fase desde 2012, quando diminuiu o ritmo de crescimento. “Acho que vamos fechar o ano pr�ximo de zero no crescimento de vendas. Podemos superar nos valores comercializados, uma vez que os im�veis n�o est�o caindo de pre�o, mas, em n�mero de unidades comercializadas, devemos continuar no mesmo patamar de 2014”, afirma.

O que mais preocupa Padovani, � que cerca de 40% dos im�veis a serem comercializados est�o dentro da faixa de valor que sofreu maior altera��o, as unidades mais caras, a partir de R$ 750 mil, para as quais as taxas subiram de 9,2% para 11% ao ano. “As medidas que vem sendo adotadas para salvar a economia do pa�s s�o impopulares, o que gera inseguran�a para o consumidor que tem medo de contrair d�vidas e financiamentos, principalmente os mais longos, como os da casa pr�pria. A nova taxa n�o altera tanto o valor da parcela, mas se somado no final, d� uma diferen�a enorme, que pode deixar o comprador desanimado”, ressalta.

A servidora p�blica Edm�ia Silva, de 54 anos, j� teve o financiamento de um apartamento no valor de R$ 160 mil aprovado pela Caixa Econ�mica Federal, mas ainda n�o assinou o contrato do financiamento. Ela conta que tem reservado 20% do valor do im�vel para dar de entrada e financiar� o restante em 319 meses. As parcelas, que j� haviam sido calculadas com juros de 8%, sairiam a R$ 1,3 mil. “Me informaram que se eu assinar o contrato at� o fim deste m�s, os valores permanecem com as taxas antigas. Eu espero conseguir firmar o contrato no prazo ou terei que repensar e recalcular para saber se a parcela vai caber no bolso. Pode ser que fique invi�vel”, disse preocupada.


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