O compromisso da equipe econ�mica de Dilma Rousseff em melhorar as contas fiscais e controlar a infla��o deve ajudar a melhorar a confian�a no conjunto de pol�ticas macroecon�micas do Brasil, avalia o diretor do Departamento para o Hemisf�rio Ocidental do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), Alejandro Werner, que nesta quarta-feira, falou com jornalistas sobre as perspectivas para a Am�rica Latina.
Mesmo ap�s as elei��es e a redu��o das incertezas sobre os nomes do segundo mandato de Dilma, os n�veis de confian�a de empres�rios e consumidores teimam em permanecer muito baixos no Pa�s, ressaltou Werner. "A atividade econ�mica � an�mica", afirmou. A proje��o do FMI � de que o Brasil cres�a apenas 0,3% este ano, depois de ficar praticamente estagnado em 2014, avan�ando 0,1%, um dos piores desempenhos da Am�rica Latina.
No caso espec�fico da Am�rica do Sul, as perspectivas n�o s�o muito animadoras, avalia o diretor do FMI. A regi�o tem sido bastante afetada pelo fraco crescimento da economia mundial e a consequente queda dos pre�os das commodities agr�colas e minerais. "Ao mesmo tempo, a regi�o se beneficia pouco da maior expans�o dos Estados Unidos." Por isso, a previs�o � de que as exporta��es dos pa�ses da sul-americanos cres�am em m�dia apenas 1% em 2015.
Al�m disso, h� problemas internos e, em meio aos baixos n�veis de confian�a, os empres�rios n�o investem. Werner destaca que o investimento na Am�rica do Sul tem desacelerado a cada ano desde 2010 e deve declinar em 2015.
Na regi�o, a previs�o do FMI � de que a Argentina tenha retra��o de 1,3% este ano e a Venezuela encolha 7%, por conta da queda do pre�o do petr�leo. Pelo lado positivo, o Chile deve crescer 2,8% e a Col�mbia, 3,8%.