O valor de refer�ncia utilizado pela Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel) para produ��o de energia estourou o limite de at� 5% estabelecido pela ag�ncia. Na pr�tica, isso significa que, neste momento, seria mais recomendado tomar medidas de racionamento do que continuar a produzir energia por um pre�o t�o elevado.
No "Programa Mensal de Opera��o" prevista para a pr�xima semana, o Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS) estabeleceu, para todas as regi�es do pa�s, custos superiores ao teto de R$ 1.420,34 por megawatt/hora (MWh/h), estabelecido pela ag�ncia. Para o Sudeste/Centro-Oeste e Sul, o custo ficou em R$ 1.445,61 por MW/h. No caso do Nordeste e Norte, o custo foi fixado em 1.420,66 por MW/h.
O sistema entende que, nessas ocasi�es, � mais recomend�vel economizar energia do que produzi-la a um custo t�o elevado. Sua aplica��o efetiva, no entanto, n�o � compuls�ria e depende de uma decis�o do governo. Todos os anos, a Aneel aprova quatro patamares de pre�o a serem considerados e quatro cortes de energia correspondentes.
Se o CMO atingir R$ 3.064,15 por MWh, o sistema recomendar� uma redu��o no consumo entre 5% e 10%; quando atingir R$ 6.403,81 por MWh, o corte sugerido ficar� entre 10% e 20%; e quando atingir R$ 7.276,40 por MWh, a redu��o de consumo dever� superar 20%. Os valores foram atualizados pelo IGP-DI, que registrou varia��o de 4,10% nos 12 meses encerrados em novembro.
Segundo o ONS, o pa�s encontra-se em "pleno per�odo �mido, o que conduz � expectativa de revers�o do atual cen�rio hidrol�gico".