A ado��o do hor�rio de ver�o, que termina no pr�ximo domingo, n�o deve sofrer modifica��es pelo governo. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, apesar de o hor�rio de maior consumo de energia ocorrer no in�cio da tarde, ainda vale a pena manter a mudan�a de hor�rio no pa�s.
“O hor�rio de ver�o continua representando um descasamento na ponta de carga e uma economia de energia. No per�odo, voltamos para as resid�ncias ainda com a luz do dia, o que gera uma economia energ�tica para o pa�s. Portanto, � v�lido o hor�rio de ver�o”, avaliou.
O principal objetivo do hor�rio de ver�o � aproveitar melhor a luminosidade natural do dia, reduzindo o consumo de eletricidade no fim da tarde, quando ocorria o chamado pico de consumo. Recentemente, o pico tem sido registrado no in�cio da tarde, principalmente por causa do aumento do uso de aparelhos de ar condicionado.
Este ano, o governo chegou a estudar uma prorroga��o da vig�ncia do hor�rio diferenciado, por causa da falta de chuvas, que prejudica os reservat�rios das hidrel�tricas. “Chegamos � conclus�o de que o custo-benef�cio n�o valia a pena. Portanto, n�o fomos adiante na ideia”, explicou Braga.
Segundo o ministro, os relat�rios finais sobre a economia de energia no per�odo devem ser conclu�dos semana que vem. Dados preliminares podem ser divulgados pelo governo amanh�. No in�cio do hor�rio de ver�o deste ano, a estimativa do governo era uma economia de R$ 278 milh�es, com gera��o de energia t�rmica no hor�rio de pico. Na edi��o anterior, a economia chegou a R$ 405 milh�es.