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Estado de Minas

BRF ajusta abate no Paran� por causa de protestos de caminhoneiros


postado em 23/02/2015 18:01 / atualizado em 23/02/2015 18:10

A BRF decidiu ajustar o abate de animais em tr�s unidades no sudoeste do Paran�, por causa dos problemas de log�stica enfrentados com os bloqueios realizados por caminhoneiros no Sul do Pa�s. A empresa negocia com os manifestantes h� uma semana para tentar garantir o transporte de ra��o e de animais vivos, mas, como o movimento de protesto ganhou for�a no fim de semana, refor�ou os entraves de log�stica e opera��o nesta segunda-feira.

"N�o adianta abater os animais se n�o conseguimos os caminh�es para o transporte", afirmou o vice-presidente de Rela��es Institucionais e Jur�dico da BRF, Jos� Roberto Rodrigues. O executivo viajou hoje a Bras�lia, onde deve se encontrar com o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, e o ministro do Desenvolvimento Agr�rio, Patrus Ananias, para discutir a quest�o.


Rodrigues disse que a BRF n�o tem uma estimativa de preju�zos relativos aos protestos de caminhoneiros no Sul, mas afirmou que a extens�o do problema depender� do posicionamento do governo federal. "Estamos vendo dificuldades em todos os Estados. Eles v�o desde a falta de combust�vel, embalagens e, se continuar nessa linha, faltar�o alimentos", disse.

A BRF afirmou que seu principal problema de log�stica ocorre no Paran� e n�o afasta a possibilidade de ocorr�ncia de problemas sanit�rios na produ��o, caso os bloqueios n�o sejam desfeitos. A empresa enfrenta, ainda, problemas em Mato Grosso, onde seus fornecedores de ra��o tamb�m t�m dificuldades de log�stica.

Transtornos

Segundo a Associa��o Brasileira de Prote�na Animal (ABPA), outras companhias tamb�m s�o prejudicadas pelos protestos. Assim como a sua concorrente, a JBS, dona da Friboi, tem dificuldades no transporte de ra��o para alimentar os frangos, conforme informou o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra, ao Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado. "Recebemos informa��es do in�cio de preju�zos, porque algumas (empresas) n�o conseguem mandar cargas para o porto. Outras n�o conseguem mandar ra��o para o (produtor) integrado", afirmou Turra. Procurada, a empresa n�o se posicionou at� o fechamento desta nota.

De acordo com o Sindicato das Ind�strias de Carne e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne) e a Associa��o Catarinense de Avicultura (Acav), por meio de comunicado, a unidade da Aurora em Abelardo Luz reduziu � metade o processamento de frangos e pode parar, caso o fluxo de entrega n�o seja normalizado.

As entidades alertam que nas rodovias federais e estaduais de Santa Catarina os manifestantes n�o permitem a passagem de caminh�es vazios nem com mercadorias n�o perec�veis. E, como os ve�culos n�o podem retornar para o transporte de novas cargas, as associa��es alertam que os bloqueios asfixiam a economia regional. Os caminhoneiros e transportadores protestam contra o aumento do diesel e as tarifas de frete abaixo dos custos de transporte.


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