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Estado de Minas

Situa��o da Petrobras causa forte impacto na cadeia de fornecedores, diz Abimaq

"Nunca tivemos na hist�ria da Abimaq uma crise t�o forte para o setor de �leo e g�s. A crise na Petrobras � uma quest�o extremamente relevante e essa confus�o tem um impacto muito forte na cadeia de fornecedores"


postado em 25/02/2015 16:07 / atualizado em 25/02/2015 16:12

A perda do grau de investimento da Petrobras promovida pela ag�ncia Moody's agrava ainda mais "a confus�o" em torno da estatal, tem efeitos ainda mais prejudiciais sobre a cadeia de �leo e g�s e ter� impacto sobre o desempenho do setor de m�quinas e equipamentos, avaliou o chefe de gabinete da presid�ncia da Associa��o Brasileira da Ind�stria de M�quinas e Equipamentos (Abimaq), Lourival Junior Franklin.

"Nunca tivemos na hist�ria da Abimaq uma crise t�o forte para o setor de �leo e g�s. A crise na Petrobras � uma quest�o extremamente relevante e essa confus�o tem um impacto muito forte na cadeia de fornecedores", explicou Lourival, destacando que a entidade j� pediu uma audi�ncia com o novo presidente da estatal Aldemir Bendine. A diretoria tinha uma reuni�o marcada com a ex-presidente Gra�a Foster, mas que foi cancelada por conta de sua demiss�o no in�cio no m�s.


Com o downgrade, a Moody's passou a considerar a petroleira - alvo de den�ncias de corrup��o e ponto central das investiga��es da Opera��o Lava Jato, da Pol�cia Federal - como um investimento de risco, o que dificulta a capta��o de recursos e encarece seus financiamentos.

O diretor de competitividade da entidade, Mario Bernardini, diz ainda que a crise da Petrobras fez com que investimentos fossem adiados ou cancelados e que isso afeta, principalmente, o pequeno fornecedor, que acaba se tornando inadimplente e tem risco de falir. "Quem tem f�lego e n�o depende da cadeia de �leo e g�s pode aguentar o baque, mas essa crise est� arrastando aqueles fornecedores que tinham seu faturamento diretamente ligado ao setor", diz.

Bernardini disse ainda que com as perspectivas de cortes de investimento da estatal, que inicialmente eram na ordem de R$ 100 bilh�es, deve haver uma redu��o na Forma��o Bruta de Capital Fixo em 2015, de 18% do PIB no ano passado, para algo em torno de 16%. "Isso j� sabendo que ser� um porcentual em um PIB ainda menor", afirmou.

Os executivos ponderam que � preciso recuperar a credibilidade da empresa e separar a institui��o dos malfeitos cometidos por pessoas. "Precisamos resolver essa quest�o da inadimpl�ncia que atingiu os fornecedores e o governo tem que adotar medidas que sinalizem para sociedade que vai resolver o problema da Petrobras. � preciso tentar preservar a institui��o para que ela volte a caminhar", diz Lourival. "O CNPJ (da Petrobras) n�o pode ser sacrificado", completou.


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