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Estado de Minas

Consumidor pode esperar segundo reajuste de energia de at� 13% ao longo do ano


postado em 10/03/2015 20:01 / atualizado em 10/03/2015 20:07

O aumento das tarifas de energia da Ampla d� uma ideia sobre o peso que a conta de luz ter� no bolso dos consumidores neste ano. Nesta ter�a-feira, a Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel) autorizou que a tarifa cobrada pela empresa subisse 42,19%, n�mero que reflete praticamente todas as despesas que as distribuidoras tiveram nos �ltimos meses. Como uma parcela disso j� chegou na conta de luz da maior parte dos brasileiros, o consumidor pode esperar um segundo reajuste de 10% a 13% ao longo do ano.

A Ampla atende 2,5 milh�es de unidades consumidoras em 66 munic�pios do Rio de Janeiro, entre os quais Niter�i e S�o Gon�alo. Para consumidores residenciais, o aumento ser� de 36,41%, e para grandes consumidores, como ind�strias, de 56,15%. As novas tarifas valem a partir de domingo, 15 de mar�o.

Diferente de praticamente todas as distribuidoras do pa�s, a Ampla n�o participou do processo de revis�o extraordin�ria de 27 de fevereiro. Por isso, a companhia teve um �nico reajuste hoje, ao contr�rio da maioria das empresas, que passar�o por dois - o extraordin�rio, aprovado h� duas semanas, e o anual, conforme calend�rio estabelecido pela ag�ncia.


O reajuste da Ampla engloba o aumento das tarifas de Itaipu, o fim dos subs�dios do Tesouro ao setor el�trico, o empr�stimo que socorreu o setor no ano passado e a alta do custo da energia, devido � seca e ao maior uso das usinas t�rmicas. S� ficou de fora o custo das bandeiras, sistema que passou a valer neste ano e repassa mensalmente o custo da gera��o para a conta. Com a bandeira vermelha, o custo adicional � de R$ 5,50 a cada 100 quilowatt-hora (kWh).

Do total do reajuste de 42,19% da Ampla, 28,46 pontos porcentuais podem ser atribu�dos a custos extras e 13,73 pontos porcentuais podem ser considerados custos normais, que todas as distribuidoras ter�o ao longo deste ano. As outras 58 empresas do pa�s j� tiveram esse custo extra repassado na conta de luz. Mas ainda n�o chegou para esses consumidores o custo do financiamento feito no ano passado para ajudar o setor em 2014, que atingiu R$ 17,8 bilh�es.

Com base no que ocorreu com a Ampla, o consumidor que j� teve um reajuste m�dio de 23,4% nas tarifas em fevereiro pode esperar um novo aumento com impacto de 10% a 13% ao longo do ano. A Eletropaulo, por exemplo, ter� um novo reajuste em julho, e a Light, em novembro.

Esse impacto de 10% a 13% somente ser� menor caso o governo consiga alongar do prazo de pagamento do financiamento feito para socorrer as distribuidoras no ano passado. O Minist�rio da Fazenda negocia uma terceira tranche desse empr�stimo, de R$ 3,1 bilh�es, para cobrir custos das empresas feitos no ano passado.

Entre os termos da negocia��o, o governo quer estender o prazo de pagamento dessa d�vida, hoje fixado em dois anos, para quatro anos. Caso o acordo com os bancos seja fechado, os reajustes ordin�rios poder�o atingir metade do porcentual previsto, pois o impacto ser� dilu�do.

O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, admitiu que a amplia��o do prazo de pagamento do empr�stimo � "prov�vel". "Isso est� sendo conduzido pelo Minist�rio da Fazenda. H� uma discuss�o em torno da taxa, que ainda n�o est� fechada, mas h� uma proposta. A ideia de ampliar j� foi assimilada, mas as condi��es ainda est�o sendo discutidas", afirmou.

Rufino ressaltou que o processo de realismo tarif�rio corrigiu os problemas financeiros que atingiram o setor el�trico nos �ltimos dois anos e que demandaram aportes do Tesouro e empr�stimos banc�rios. "A sustentabilidade e a regularidade do fluxo financeiro no setor el�trico foi restabelecida em sua plenitude. Hoje, n�o h� depend�ncia de captar novos recursos ou de um futuro processo tarif�rio."


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