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Estado de Minas

S&P alerta que o que preocupa s�o as quest�es da Petrobras e da Lava-Jato


postado em 12/03/2015 14:37 / atualizado em 12/03/2015 15:06

Para a diretora da Standard & Poors (S&P) para a Am�rica Latina, Regina Nunes, o que preocupa a ag�ncia de classifica��o de risco atualmente � a Petrobras e a Opera��o Lava-Jato, que investiga den�ncias de corrup��o dentro da estatal petrol�fera. Em sua vis�o, a �rea de petr�leo e g�s hoje � a de maior risco para o pa�s. Ela ponderou, no entanto, que tamb�m no setor de energ�tico a S&P n�o contempla racionamento de energia.

De acordo com ela, nos encontros que uma miss�o da S&P teve com autoridades governamentais na semana passada aqui no Brasil, ficou claro que o governo est� se empenhando para que o balan�o da Petrobras seja publicado no tempo h�bil. Segundo Regina, a n�o divulga��o do balan�o da Petrobras poderia acelerar um downgrade da empresa.


"Mas n�o temos raz�es para acreditar que a Petrobras n�o divulgar� o balan�o at� junho", disse, acrescentando que a S&P acredita na publica��o do balan�o e n�o no aprofundamento da d�vida. "O rating da Petrobras hoje (BBB-) n�o contempla a n�o divulga��o do balan�o. Claro que tudo pode mudar, mas hoje acreditamos que o balan�o ser� publicado."

Regina disse ainda que, para efeito de rating, o Brasil pode se acomodar com um crescimento menor, desde que fa�a um sacrif�cio fiscal e melhore o perfil da sua d�vida.

Para ela, se a equipe econ�mica vai conseguir entregar a meta de super�vit prim�rio na propor��o de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), ou 1% ou 0,8% n�o importa tanto se n�o houver � frente uma melhora do perfil da d�vida. "Entregar a meta nominal de super�vit prim�rio n�o importa tanto. � preciso que haja sinaliza��o de que o Pa�s ter� condi��es de pagar ou reduzir sua d�vida l� na frente", disse Regina, acrescentando que a ag�ncia seguir� monitorando a din�mica da d�vida brasileira.

Em evento realizado em S�o Paulo pelo Instituto Brasileiro dos Executivos de Finan�as (Ibef), Regina afirmou que o Brasil tem gargalos de infraestrutura, por exemplo, que para serem resolvidos precisar�o de investimentos que n�o vir�o se n�o for adotado um ajuste fiscal ortodoxo.

Sobre as reuni�es que uma miss�o da S&P teve com o governo na semana passada, Regina disse que elas ocorrem com certa frequ�ncia. "Estas reuni�es s�o comuns e n�o se esque�am que o Brasil j� teve upgrade e downgrade de seu rating sem que nossa equipe se reunisse com o governo", ressaltou Regina.


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