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Estado de Minas

Levy cita Roubini e diz que 'quem n�o quer ajuste � suicida'


postado em 16/03/2015 13:37 / atualizado em 16/03/2015 14:29

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, defendeu o programa do governo de melhoria da gest�o das contas p�blicas e parafraseou o economista Nouriel Roubini para defender as mudan�as propostas pelo Planalto. "Como disse Roubini, quem n�o quer ajuste (fiscal) � suicida, ou quer jogar bomba para outro", comentou o ministro durante palestra na Associa��o Comercial de S�o Paulo, na manh� desta segunda-feira, 16. O coment�rio faz refer�ncia a uma entrevista que Roubini deu � Folha de S.Paulo, em que disse que "se a presidente n�o for irracional ou suicida politicamente, e n�o acho que ela seja, o ajuste ser� feito."


O ministro ressaltou que "se a gente tiver coragem, esse neg�cio n�o ser� dif�cil". Uma refer�ncia ao ajuste defendido pelo governo Dilma neste momento. Disse que o governo trabalha para evitar cen�rios econ�micos que justifiquem as ag�ncias de rating rebaixarem a classifica��o de risco do Brasil. "Estamos trabalhando para evitar cen�rios de downgrade e infla��o alta". Por isso, diz, "a realidade exige a��o r�pida, criar estabilidade para a gente voltar a crescer".

Levy diz que o governo teve de mudar o "jogo" fiscal porque o Brasil n�o vinha crescendo h� dois anos. "O ajuste fiscal existe por causa do crescimento e n�o o contr�rio", afirmou. Ainda segundo ele, a agenda do desenvolvimento ser� de simplifica��o, de maior transpar�ncia. "A agenda n�o ter� programa para cada setor, sen�o criamos uma situa��o cada vez mais complexa. Nossa agenda � de realismo de pre�o para as pessoas terem confian�a. A agenda tem grande disciplina fiscal para que os pre�os caiam", refor�ou. Por fim, colocou as contas p�blicas em primeiro plano no quesito de itens necess�rios para se ter confian�a no Pa�s.

Setor privado

Joaquim Levy lembrou ser importante que as condi��es da economia sejam oportunas para que o setor privado possa atuar, investir e empregar, especialmente com confian�a sobre a perspectiva do Pa�s. "Capitalismo de Estado n�o d� muito certo para uma democracia", disse Levy. Ele ressaltou que boa parte do financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) liberado nos �ltimos anos foi feito via emiss�o de t�tulos p�blicos, como as NTN-Bs.

Confrontado por um empres�rio, segundo o qual a alta rotatividade do emprego se d� pelo f�cil acesso ao FGTS, Levy disse que n�o sabe se o FGTS � a real fonte de problemas causadora da rotatividade do emprego. Afirmou que os ajustes empreendidos pelo governo n�o tratam de retirar direitos e que medidas como a do seguro-desemprego s�o universais. Disse que d� para fazer o ajuste fiscal sem tomar longos per�odos. "Acertando no come�o (o ajuste fiscal), come�a logo a evoluir", concluiu.


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