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Estado de Minas

Relator da ONU sobre �gua defende subs�dio cruzado


postado em 22/03/2015 11:37 / atualizado em 22/03/2015 14:59

Pol�ticas que aumentem o custo da �gua para estimular a economia do recurso podem gerar injusti�as, na opini�o do pesquisador L�o Heller, relator especial das Na��es Unidas (ONU) sobre �gua e esgotamento sanit�rio. Ele diz ser a favor do subs�dio cruzado na cobran�a da tarifa. “Que os mais ricos paguem mais e os mais pobres paguem menos, uma transfer�ncia interna no sistema de cobran�a”, disse em entrevista � Ag�ncia Brasil.


Heller nota que a maioria dos prestadores do servi�o de �gua no Brasil pressup�e que a popula��o mais pobre gasta menos �gua. Entretanto, nessa camada as fam�lias s�o mais numerosas, t�m menos equipamentos domiciliares economizadores de �gua, e de outro lado a cobran�a das empresas, que s�o grandes consumidores, t�m descontos. No caso do modelo tarif�rio da Companhia de Saneamento B�sico de S�o Paulo (Sabesp), por exemplo, h� os Contratos de Demanda Firme, para fidelizar grandes consumidores, como shoppings, hot�is e ind�strias, por meio de descontos. Ou seja, quem consome mais, paga menos.

Por esse modelo, de acordo com a tabela tarif�ria, quem consome de 500 a 1.000 m3 por m�s paga R$ 11,67 por metro c�bico. Acima de 40 mil m3, o valor � R$ 7,72. Para clientes comuns, a tarifa industrial e comercial para a maior faixa de consumo (acima de 50 mil m3) � R$ 13,97, sendo maior que nos dois casos anteriores.

Na �ltima sexta-feira, a organiza��o n�o governamental Greenpeace lan�ou uma campanha contra os descontos da Sabesp a grandes empresas.


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