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Estado de Minas

Crise no setor automotivo leva CNH a conceder f�rias coletivas em Contagem

Como medida de ajuste dos estoques altos, montadora decidiu dispensar 1,2 mil empregados por 10 dias em abril


postado em 25/03/2015 00:12 / atualizado em 25/03/2015 07:30

Os estoques altos nos p�tios das montadoras e nas concession�rias de ve�culos obrigaram mais um fabricante a adotar f�rias coletivas em Minas Gerais. Desta vez, a Case New Holland (CNH) Industrial, especializada em m�quinas agr�colas e de constru��o, dar� descanso for�ado a cerca de 1,2 mil funcion�rios de todas as �reas da unidade de Contagem, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. Pegos de surpresa, os empregados v�o ficar afastados de 8 a 17 de abril. A empresa justificou que a paralisa��o � necess�ria para adequar a produ��o � demanda do mercado. Na semana que vem, retornam ao trabalho na Fiat Autom�veis, de Betim, na Regi�o Metropolitana de BH, os 2 mil funcion�rios que cumpriram 20 dias de f�rias coletivas.

Criada em 2013, com a uni�o da Fiat Industrial e da CNH Global, a CNH Industrial, do Grupo Fiat, tem sete f�bricas no Brasil, sendo duas em Minas, em Sete Lagoas e Contagem. Na primeira, segundo a assessoria de comunica��o da CNH, n�o houve, at� o momento, paralisa��o de funcion�rios. As f�rias coletivas, comunicadas ontem aos trabalhadores, ser�o adotadas apenas em Contagem.

“Com muitos carros sem vender, restam �s empresas diminuir a produ��o. Muitas est�o esperando novos incentivos do governo, como a redu��o do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), para que os brasileiros voltem a consumir”, comenta o presidente do Sindicato dos Metal�rgicos de Contagem, BH e Regi�o, Geraldo Valgas. Ele diz que, no caso da CNH, a entidade, assim como os funcion�rios, foram surpreendidos com o an�ncio das f�rias coletivas. A empresa nega e diz que a decis�o foi acordada com o sindicato. “Estamos entendendo a situa��o. Em lugar, dar� as f�rias. Isso � positivo para os trabalhadores, porque muitos poderiam estar, agora, desempregados”, diz o sindicalista.

Geraldo Valgas conta ainda que a CNH informou � entidade esperar uma retomada do mercado automotivo, com melhoras da venda, depois de abril. O mesmo argumento da necessidade de ajuste de estoques foi usado pela Fiat no �ltimo per�odo de f�rias coletivas. Segundo a assessoria de comunica��o da montadora, n�o h� previs�o de novas paralisa��es na f�brica de Betim. O sindicato local dos metal�rgicos aguarda o retorno dos funcion�rios para conhecer os novos passos da montadora.

Em Sete Lagoas, de acordo com a assessoria de imprensa da Iveco, marca de comerciais leves e caminh�es da Fiat, n�o h� previs�o de f�rias coletivas em nenhuma das linhas de produ��o da f�brica. No fim do ano passado, a Iveco concedeu descanso obrigat�rio de 30 dias, 10 a mais que o per�odo tradicional de paralisa��o de fim de ano, a 3,2 mil empregados em Sete Lagoas, na Regi�o Central de Minas Gerais. Eles retornaram no dia 14 de janeiro passado.

O presidente do Sindicato dos Metal�rgicos de Juiz de Fora, Jo�o C�sar da Silva, afirmou, ontem, que tamb�m n�o v� sinais de paralisa��o na f�brica da Mercedes Benz. “Houve uma parada de uma semana no in�cio de fevereiro, mas foi para instala��o de equipamentos. Por enquanto, est� tudo tranquilo, Mas estamos sempre atentos, pois o cen�rio econ�mico n�o est� f�cil para o setor no pa�s”, comenta.

PRODU��O De acordo com dados da Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea), foram produzidos no Brasil em fevereiro 200.111 ve�culos, sendo que no mesmo per�odo de 2014, foram 281, 6 mil unidades, o que representa uma queda de 28%. Nas vendas, houve o mesmo movimento. Foram 149,8 mil unidades comercializadas no m�s passado, ante 204.139 em 2014, uma queda de 26%.


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