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Estado de Minas

A��es da Petrobras aceleram e d�o al�vio � bolsa de valores

Expectativa da aprova��o do balan�o cont�bil da estatal gera otimismo. A��es puxam alta de 0,68% do Ibovespa


postado em 26/03/2015 00:12 / atualizado em 26/03/2015 07:21

A expectativa de que o Conselho de Administra��o da Petrobras aprove o balan�o cont�bil da companhia na reuni�o marcada para hoje animou o mercado. Os pap�is da estatal dispararam mais de 5% e puxaram a Bolsa de Valores de S�o Paulo (BM&FBovespa) para cima. Ontem, o principal �ndice do mercado de capitais do pa�s, o Ibovespa, teve alta de 0,68% aos 51.858 pontos. As a��es ordin�rias da petroleira tiveram alta de 5,19%, cotadas em R$ 9,72, e as preferencias subiram 4,70%, precificadas em R$ 9,84.

Mais cedo, a petrol�fera tinha anunciado em nota que a diretoria executiva aprovou o in�cio do projeto de revis�o da governan�a corporativa e do modelo de gest�o organizacional. A companhia tamb�m informou que o cons�rcio de Libra concluiu a perfura��o de mais um po�o do pr�-sal com sucesso. Por�m, para o analista e s�cio da DX Investimentos, Felipe Chad, essas informa��es n�o passam de “mais do mesmo”. “O que motivou a alta das a��es foi a perspectiva real de que o conselho aprove o balan�o amanh�, mesmo que divulgue depois. Isso afasta a possibilidade da companhia perder o grau de investimento”, explicou.

Para o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, as a��es da Petrobras oscilam conforme as especula��es. “Assim como subiram com a perspectiva do conselho aprovar o balan�o, se isso n�o ocorrer elas despencam”, disse. Pires destacou que o an�ncio do projeto de revis�o de governan�a � muito pouco e que, para as a��es retomarem seu valor de forma sustent�vel, a companhia precisa de um plano de desenvestimento. “O mercado quer saber quais ativos vai vender.”

D�lar valoriza
Depois de tr�s dias em queda e curta oscila��o durante a manh�, o d�lar voltou a subir, com alta de 2,43%, cotado a R$ 3,203, repercutindo o an�ncio do Banco Central (BC) de que n�o vai renovar o programa de oferta di�ria de swaps cambiais, opera��o equivalente a venda de d�lares no futuro, al�m de 31 de mar�o. Nas �ltimas tr�s sess�es, a divisa tinha acumulado queda de 5,13%, por isso, na semana, a moeda norte-americana caiu 2,82%. No m�s, no entanto, a valoriza��o passa dos 9%.

Para o gerente de c�mbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo, o fim do programa de ra��o di�ria da autoridade monet�ria j� tinha sido precificado pelo mercado e os ru�dos pol�ticos tiveram mais influ�ncia na alta de ontem do que o an�ncio do BC. “O d�lar abriu em alta, repercutindo o fim dos swaps cambiais, mas logo mudou de dire��o e caiu bem, batendo na m�nima de R$ 3,10. S� voltou a subir depois que o governo teve mais uma derrota no Congresso”, afirmou.

Com a aprova��o da redu��o das d�vidas de estados e munic�pios, o governo vai ter que pagar a diferen�a, onerando o caixa da Uni�o. “O mercado interpretou que as medidas de ajuste fiscal n�o v�o ser cumpridas na sua totalidade e tentou se proteger na moeda americana”, justificou Galhardo.

Os analistas tamb�m creditam o movimento da divisa ao cen�rio externo. Nos mercados internacionais, o d�lar chegou a mostrar queda firme contra outras moedas importantes diante de n�meros mais fracos do que o esperadado sobre os Estados Unidos, ap�s as encomendas de bens dur�veis daquele pa�s recuarem em fevereiro. Os investidores est�o monitorando os indicadores norte-americanos para avaliar se o Federal Reserve (banco central dos EUA) ter� margem para elevar os juros em junho ou se deixar� o in�cio do aperto monet�rio para o segundo semestre. Na avalia��o do economista-chefe do Besi Brasil, Jankiel Santos, o mercado j� antecipou o fim da ra��o di�ria do BC e se contentou com a manuten��o do estoque. “N�o significa que o Banco Central vai deixar de intervir no mercado.”


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