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Estado de Minas

D�ficit de 5% do PIB no balan�o de pagamentos � preocupante, avalia Levy


postado em 30/03/2015 16:19 / atualizado em 30/03/2015 16:30

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta segunda-feira, durante f�rum empresarial promovido pelo grupo Lide, que grandes parceiros comerciais do Brasil est�o revertendo pol�ticas antic�clicas e que isso tem impacto no balan�o de pagamentos do Pa�s. � o caso dos Estados Unidos, que j� promoveram um ajuste fiscal e agora devem come�ar a normalizar a pol�tica monet�ria, e da China, que passa por uma transi��o, com menos investimentos.

"Tudo isso se reflete tamb�m no balan�o de pagamentos, mostra o quanto de poupan�a externa a gente precisa para se manter. Hoje temos um d�ficit perto de 5% do PIB, � muito grande, � preocupante", comentou. "O ajuste no pre�o da moeda � importante para permitir que a gente entre em uma trajet�ria mais sustent�vel das contas externas, ajude a aumentar a poupan�a dom�stica, porque sem isso a gente n�o vai crescer".



Recupera��o

O ministro disse ainda que o cen�rio de recupera��o econ�mica tra�ado pelo governo pode n�o se concretizar se houver retrocesso no ajuste e o Brasil perder o grau de investimento. Por outro lado, se o governo seguir com as medidas propostas, o pa�s poder� entrar em nova fase de crescimento.

"Se evitarmos os riscos, passaremos rapidamente pelo ajuste e teremos novas condi��es para um per�odo de crescimento bastante significativo. O Brasil tem muitas coisas a seu favor", comentou.

Levy disse que, como algumas medidas de ajuste precisam de certa velocidade, tem conversado bastante com o Congresso. Ele negou que haja algum mal-estar com os parlamentares e afirmou que "tem sido favorecido" por poder discutir quest�es importantes com as principais lideran�as pol�ticas. Mesmo assim, ele admitiu que, "no processo democr�tico a gente nem sempre consegue aquilo que quer".

Questionado se sua recente declara��o de que a presidente Dilma Rousseff tem um desejo genu�no de endireitar a economia, mas nem sempre faz as coisas do jeito mais eficiente, e o fato de ter se referido aos parlamentares como seus "novos amigos" poderiam prejudicar as negocia��es do ajuste fiscal com o Congresso, Levy deu a entender que n�o acredita nessa possibilidade. Segundo ele, alguns deputados e senadores s�o de fato novos amigos, enquanto outros s�o velhos conhecidos. Para Levy, tem havido sucesso mesmo em negocia��es que num primeiro momento n�o parecem bem encaminhadas.

O ministro disse tamb�m ter consci�ncia de que muita gente vai reclamar da disciplina fiscal com a qual o governo est� se comprometendo. No entanto, de acordo com Levy, a redu��o de gastos � forte, o governo tem que mostrar lideran�a e a presidente Dilma Rousseff tem bancado isso.


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