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Estado de Minas

Ajuste fiscal ocorrer� sem imposto novo, afirma Joaquim Levy em audi�ncia

Ele prometeu entregar neste ano um superavit prim�rio (economia para o pagamento dos juros da d�vida p�blica) de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), ou R$ 66,3 bilh�es


postado em 31/03/2015 12:17 / atualizado em 31/03/2015 12:49

(foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil )
(foto: Marcelo Camargo/ Ag�ncia Brasil )

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que pretende fazer ajuste fiscal sem imposto novo. Em audi�ncia p�blica na Comiss�o de Assuntos Econ�micos (CAE) do Senado Federal, que come�ou com 17 minutos de atraso, o chefe da equipe econ�mica da presidente Dilma Rousseff aproveitou a ocasi�o para defender suas iniciativas para "reverter a deteriora��o fiscal".

Vale lembrar que o ministro herdou um rombo de R$ 32,5 bilh�es das contas do setor p�blico em 2014 e ainda mais de R$ 227 bilh�es de restos a pagar do primeiro mandato de Dilma. Levy prometeu entregar neste ano um superavit prim�rio (economia para o pagamento dos juros da d�vida p�blica) de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), ou R$ 66,3 bilh�es. Segundo ele, a presidente Dilma "tem feito um trabalho incans�vel" e garantiu que o arrocho n�o vir� com impostos novos.

"N�o estamos criando imposto novo, e sim diminuindo a capacidade de ren�ncias que foram feitas no cen�rio antic�clico", disse ele, explicando as medidas enviadas ao Congresso Nacional como a mudan�a das al�quotas das contribui��es das empresas dos 56 setores beneficiados pela desonera��o da folha. Essa proposta reenviada como projeto de lei eleva de 1% e 2% para 2,5% para 4,5%, sem dar sinais de querer flexibiliz�-las. "Quem n�o gostar, e se sentir constrangida, pode voltar para o regime antigo e reduz o custo de um programa e fortalece a Previd�ncia Social", disse ele informando que o custo da desonera��o da folha este ano ser� de R$ 25 bilh�es.

O ministro destacou que o pa�s n�o precisa somente do ajuste, mas de uma "recalibrada na economia" e que o processo � de transi��o. "Temos que fazer a reorienta��o da economia para o novo ciclo das comodities. Temos que focar para fazer isso (o ajuste) com o m�nimo de custo e m�xima presteza para garantir a seguran�a e a competitividade na economia. Vivemos num mundo competitivo n�o podemos ficar parados. Ficar parado � ficar para tr�s", afirmou Levy que declarou ter " muita confian�a na economia brasileira".

Tumulto

Em meio a um tumulto provocado por seguran�as do Senado que n�o deixavam os jornalistas aguardarem a chegada do chefe da equipe econ�mica da presidente Dilma, Levy chegou pela entrada dos fundos e driblou cinegrafistas posicionados para a entrada no corredor principal. Antes do in�cio da sess�o, houve um princ�pio de tumulto na sala da comiss�o devido ao grande n�mero de pessoas. A grosseria dos seguran�as foi at�pica e o pessoal da CAE colocou tel�es em outras duas salas para transmitir a audi�ncia para os que n�o cabiam na sala principal.


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