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Estado de Minas

Empres�rios e trabalhadores pedem mudan�as para recupera��o da ind�stria


postado em 06/04/2015 19:54

Entidades sindicais e de empres�rios lan�aram hoje, na capital paulista, uma coaliz�o em defesa da recupera��o da ind�stria da transforma��o. O manifesto, assinado por 32 organiza��es, aponta que o segmento representava 35% do Produto Interno Bruto (PIB) do pa�s, na d�cada de 1980 e, desde ent�o em queda, chegou a 12% de participa��o. A perda de competitividade � apontada como a principal raz�o para este decr�scimo. O documento pede mudan�as em fatores como c�mbio, juros e carga tribut�ria.

O presidente da Associa��o Brasileira da Ind�stria de M�quinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos Pastoriza, avalia que a desvaloriza��o da ind�stria nacional impede o desenvolvimento do pa�s. “Este � um grito de alerta � sociedade e ao governo da destrui��o que a ind�stria sofre, por conta de situa��es macroecon�micas que tornam invi�veis a fabrica��o competitiva de manufaturas”, apontou.

Entre as centrais que comp�em a coaliz�o est�o a For�a Sindical, a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e a Uni�o Geral dos Trabalhadores (UGT). O Sindicato dos Metal�rgicos da Regi�o do ABC, ligado � Central �nica dos Trabalhadores (CUT), tamb�m assina o manifesto. De acordo com os organizadores, as entidades empresariais que formam o grupo representam 50% do faturamento da ind�stria de transforma��o e as entidades sindicais re�nem 4,5 milh�es de trabalhadores.


Pastoriza destacou que o movimento � horizontal e n�o partid�rio. Apesar da afirma��o, o tom do lan�amento foi de cr�tica ao governo federal. O presidente da CGTB, Ubiraci Dantas de Oliveira, classifica a situa��o atual da ind�stria como catastr�fica. “Temos capacidade de mudar o Brasil. Se formos �s ruas com determina��o, em defesa do emprego, essa p�tria merece a vontade do povo, e n�o a vontade de meia d�zia de sanguessugas”, declarou. Ele refor�ou que a coaliz�o n�o definiu posi��o contr�ria ao governo, mas a central dirigida por ele defende a sa�da da presidenta Dilma Rousseff.

O presidente da For�a Sindical, Miguel Torres, criticou os ajustes fiscais do governo federal. “S�o pol�ticas distorcidas. Tem problemas no seguro-desemprego, na pens�o por morte, no abono, mas n�o � tirando direitos do lado mais fraco que vai resolver”, avaliou, numa refer�ncias �s medidas provis�rias 664 e 665, que alteram crit�rios para concess�o de benef�cios trabalhistas. Ele destacou a unidade conquistada entre empres�rios e trabalhadores, e apontou que os pr�ximos passos da coaliz�o ainda ser�o discutidos.

O grupo n�o definiu os meios para se chegar a melhores condi��es nos tr�s pontos definidos: c�mbio, juros e carga tribut�ria. “N�s n�o discutimos isso. Como fazer � com o governo. O que n�s deixamos muito claro � o que o pa�s precisa para ser sistemicamente competitivo”, declarou. O presidente da Associa��o Brasileira da Ind�stria de Materiais de Constru��o (Abramat), Walter Cover, destacou que a proposta do grupo sobre os impostos, por exemplo, � que eles n�o cres�am mais. Em rela��o aos juros, � que ele se aproxime de patamares internacionais, abaixo de 2%.

Cover falou ainda sobre a necessidade de uma pol�tica cambial que permita o crescimento das exporta��es brasileiras. “Isoladamente, a sobrevaloriza��o do real em rela��o ao d�lar [talvez] tenha sido o que mais prejudicou a ind�stria. Por que a gente n�o pode ter uma pol�tica cambial? N�o � dif�cil imaginar um d�lar que permita maior competitividade da ind�stria, pelo menos a curto prazo”, declarou.

A Ag�ncia Brasil procurou a assessoria de imprensa da Secretaria-Geral da Presid�ncia da Rep�blica e aguarda posicionamento da pasta.


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