O investimento privado vem se reduzindo nos pa�ses emergentes desde 2011, principalmente em pa�ses como Brasil, R�ssia e �frica do Sul, mas a queda tem sido mais acentuada e a recupera��o mais lenta nos pa�ses desenvolvidos, de acordo com um estudo do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), divulgado nesta ter�a-feira. No Brasil, a piora na confian�a por parte dos empres�rios e a baixa competitividade t�m impedido a melhora do investimento.
A recomenda��o do FMI � a de que os governos avaliem as fraquezas da atividade econ�mica e resolvam falhas para estimular os empres�rios a voltarem a investir mais. Em alguns casos, a queda do investimento tem sido muito mais acentuada que a do Produto Interno Bruto (PIB), o que mostra a a��o de outros fatores para explicar a piora dos gastos privados, argumenta o FMI.
O primeiro mundo teve queda de 25% do investimento privado desde a crise mundial. Nos emergentes, a redu��o tem sido mais gradual, de acordo com o FMI. No geral, a queda � explicada pela desacelera��o da economia, com previs�es de expans�o do PIB da economia mundial e de pa�ses importantes sendo constantemente revisadas para baixo. Mas o FMI ressalta que outros fatores contribuem para a desacelera��o, como a maior incerteza pol�tica e piora das expectativas de retornos.
Confian�a
No Brasil, a queda � reflexo tamb�m da piora da confian�a dos empres�rios e da baixa competitividade, destaca o relat�rio. O fim do boom dos pre�os internacionais das commodities � outro fator para explicar a redu��o, principalmente nas economias exportadoras da Am�rica Latina, ressalta o FMI. Nesse ambiente, a piora das expectativas de lucros futuros tamb�m ajuda os empres�rios a adiarem projetos ou mesmo cancelarem investimentos.
Nos pa�ses desenvolvidos, principalmente na zona do euro, a incerteza elevada e o aumento do custo de financiamento para as empresas, destaca o FMI, ajudaram a adiar projetos de investimentos das empresas. "O investimento fixo privado nas economias avan�adas contraiu acentuadamente durante a crise financeira global e tem havido pouca recupera��o desde ent�o", diz o documento.