
Em mar�o, a taxa ficou em 1,32%, acima de 1,22% em fevereiro, a maior para o m�s desde 1995 (1,55%) e a maior desde fevereiro de 2003 (1,57%). No primeiro trimestre, o IPCA acumula alta de 3,83%, a mais elevada para esse per�odo desde 2003, quando a alta foi de 5,13%. Na an�lise regional, o quinto maior �ndice partiu de Belo Horizonte (1,48%) no m�s, entre as 13 �reas pesquisadas. Com isso, a varia��o acumulada no ano j� atinge 3,68%.
Vil�
A energia el�trica foi, sozinha, respons�vel por mais da metade da infla��o do m�s, diante do aumento m�dio de 22,08%. Na capital mineira, a conta de luz subiu 23,61% em mar�o. Em Minas, foram quatro aumentos somente este ano - o �ltimo, aprovado ontem pela Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel), determinou reajuste de 5,93% sobre a tarifa dos usu�rios residenciais da Companhia Energ�tica do Estado de Minas Gerais (Cemig) a partir desta quarta-feira.
"Com a entrada em vigor, a partir de 2 de mar�o, da revis�o das tarifas aprovada pela Aneel, ocorreram aumentos extras, fora do reajuste anual, para cobrir custos das concession�rias com a compra de energia. Na mesma data, houve reajuste de 83,33% sobre o valor da bandeira tarif�ria vigente, a vermelha, passando de R$ 3,00 para R$ 5,50" destacou o IBGE. Neste ano, a energia el�trica em todas as regi�es j� subiu em m�dia 36,34%. Nos �ltimos 12 meses, a conta est� 60,42% mais cara.
Outra contribui��o importante para o IPCA veio dos alimentos, que tiveram alta de pre�os de 1,17% em mar�o. Em fevereiro, o grupo alimenta��o e bebidas teve infla��o menos intensa: 0,81%. Os transportes tiveram infla��o de 0,46%, abaixo dos 2,2% de fevereiro. O grupo de despesas comunica��o foi o �nico que apresentou defla��o (queda de pre�os) em mar�o: -1,16%.
Meta
Na segunda-feira, o mercado financeiro elevou pela 14ª semana consecutiva sua proje��o para a alta de pre�os medida pelo IPCA em 2015. De acordo com o Boletim Focus, a estimativa do grupo de economistas ouvido pela autoridade monet�ria passou de 8,13% para 8,2%. H� um m�s, a previs�o para a alta de pre�os de 2015 era de 7,77%.
No fim do m�s passado, o BC disse esperar uma infla��o de 7,9% este ano, bastante acima do teto da meta que comporta uma alta de pre�os de at� 6,5%. Para o grupo dos economistas que mais acertam as previs�es – chamado Top 5 –, a mediana das previs�es para o IPCA de 2015 � ainda maior, e passou de 8,33% para 8,44% esta semana. Para o final de 2016, a mediana das proje��es para o IPCA foi mantida em 5,60%. (Com Ag�ncias)
