Juros elevados e infla��o em alta somadas � queda na renda contribu�ram para o recuo no volume de vendas no varejo em 4,67% em fevereiro, quando comparado com o mesmo per�odo de 2014, segundo a C�mara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). � a maior queda desde 2007.
Frente a janeiro deste ano, o recuo � ainda maior: 6,73%, resultado do aumento da taxa de desocupa��o, do maior comprometimento da renda dos consumidores e queda da renda real. Nesse per�odo, venderam menos os setores de supermercados e produtos aliment�cios (-9,81%), m�quinas, eletrodom�sticos, m�veis e lou�as (-8,01%), produtos farmac�uticos, odontol�gicos e veterin�rios (-7,53%), papelarias e livrarias (-6,23%), artigos diversos (-4,92%), tecidos, vestu�rio, armarinho e cal�ados (-4,51%) e ferragem, material el�trico e de constru��o (-4,39%).
No acumulado do ano, as vendas apresentaram queda de 1,04% e de 2,2% nos �ltimos doze meses. “Com menos renda, o consumidor est� cada vez mais cauteloso na hora de consumir”. “Com poucos ind�cios de recupera��o da economia, os consumidores v�o evitar as compras a prazo”, disse a entidade.
IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) tamb�m divulgou nesta ter�a-feira sua pesquisa mensal do com�rcio. Em Minas, houve queda de 5,2% frente ao mesmo m�s do ano passado e de 1,1% em rela��o a janeiro. J� o resultado acumulado em 12 meses foi de crescimento de 1,1%. Segundo o IBGE, ap�s uma breve recupera��o no segundo semestre de 2014, o crescimento do com�rcio encontra-se em n�veis pr�ximos ao verificados em 2013, mas em n�veis mais baixos do que os verificados at� 2012.
No pa�s, a alta no pre�o dos combust�veis derrubou o volume de vendas no varejo em 3,1% em fevereiro em rela��o ao mesmo m�s de 2014. � o pior resultado desde agosto de 2003, quando o varejo registrou baixa de 5,7%. Na compara��o com janeiro deste ano, o recuo � de 0,1%. Em 12 meses, a alta no pre�os dos combust�veis foi de 10,2%, explicando a queda de 10,4% nas vendas em fevereiro, na compara��o com o ano passado. A queda � reflexo do aumento no pre�o dos combust�veis desde o fim do ano passado.
