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Estado de Minas

FMI mant�m previs�o para crescimento da economia mundial em 2015, mas v� riscos


postado em 14/04/2015 12:49 / atualizado em 14/04/2015 13:42

O Fundo Monet�rio Internacional (FMI), depois de seguidos cortes nas proje��es de crescimento para a economia mundial, resolveu manter as apostas para 2015 e elevar ligeiramente a expectativa para 2016. O Fundo, por�m, n�o mostra muito otimismo com as perspectivas para o Produto Interno Bruto (PIB) mundial em um relat�rio divulgado nesta ter�a-feira, 14, e alerta que a expans�o segue desigual, mais forte nos pa�ses desenvolvidos este ano, e ainda h� riscos de piora do cen�rio.

Para 2015, a aposta � de expans�o de 3,5% no PIB global, mesmo n�vel do estimado em janeiro, quando o Fundo divulgou seu relat�rio mais recente de proje��es. Em 2016, houve uma pequena melhora na estimativa de alta do PIB mundial, para 3,8%, ante 3,7% estimado em janeiro, de acordo com o relat�rio "Perspectiva Econ�mica Global" divulgado hoje, dentro dos preparativos para reuni�o de primavera do FMI, esta semana em Washington.


Mesmo mantendo a proje��o de crescimento para 2015, o FMI ressalta que, na compara��o com 2014, a expans�o da economia mundial n�o deve se acelerar muito. No ano passado, o crescimento ficou em 3,4%. O relat�rio divulgado hoje destaca ainda que, na compara��o com os n�meros divulgados em outubro para o PIB mundial, houve corte de 0,3 ponto porcentual em 2015 e 0,2 ponto em 2016.

EUA


Entre os pa�ses desenvolvidos, as proje��es para os Estados Unidos foram cortadas, enquanto na zona do euro foram melhoradas. O FMI projeta que os EUA v�o crescer 3,1% este ano e no pr�ximo, ante 3,6% e 3,3%, respectivamente, estimados em janeiro. Na europa, a estimativa subiu de 1,2% para 1,5% em 2015 e de 1,4% para 1,6% no ano que vem.

"For�as complexas que afetaram a atividade global em 2014 ainda est�o moldando o cen�rio", afirma o economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard, citando fatores como a redu��o do crescimento potencial da economia mundial, a queda dos pre�os do petr�leo e o envelhecimento da popula��o mundial. Al�m disso, os legados da crise de 2008 e da zona do euro, que incluem maior endividamento das empresas e alta do d�ficit em alguns pa�ses, ainda impedem um maior crescimento em alguns pa�ses

As economias desenvolvidas devem crescer mais este ano, com expans�o de 2,4%, do que em 2014, quando avan�aram 1,8%. Nos emergentes deve ser o contr�rio, com a expans�o estimada de 4,3% em 2015 ante 4,6% no ano passado. Economias importantes entre os emergentes, como R�ssia e Brasil, v�o crescer menos do que o esperado, ressalta o texto.

Ao mesmo tempo, o documento afirma que as perspectivas de m�dio prazo ficaram menos otimistas para os pa�ses avan�ados e especialmente para os emergentes. Para 2016, a proje��o � de que os emergentes voltem a crescer um pouco mais, com a atividade econ�mica de pa�ses como Brasil ganhando for�a, destaca o FMI. Mas o crescimento potencial, aquele que n�o gera infla��o, deve se desacelerar.

Por isso, o FMI volta a pedir que os governos tomem medidas "urgentes" para elevar o crescimento potencial e recomenda expans�o dos investimentos, principalmente em infraestrutura, al�m de reformas na economia. Sem este esfor�o dos governos, o crescimento potencial de emergentes e do primeiro mundo tende a se reduzir e os pa�ses est�o condenados a anos de fraca atividade. Para os EUA, o FMI avalia que o pa�s pode n�o conseguir crescer mais do que 2% ao ano a partir de 2017. Outra recomenda��o � de que a pol�tica monet�ria dos pa�ses desenvolvidos permane�a acomodat�cia, enquanto a dos EUA seja normalizada de forma gradual.

Riscos

A distribui��o de riscos para a economia global, afirma Blanchad, est� agora mais balanceada do que em outubro, quando o FMI fez sua reuni�o anual em Washington. "Mas os riscos seguem ligados � piora da atividade", disse ele, citando fatores importantes que persistem, incluindo tens�es geopol�ticas, mudan�as abruptas de pre�os de ativos no mercado financeiro e a preocupa��o com a baixa infla��o nos pa�ses desenvolvidos. "Os riscos macroecon�micos, como a recess�o na zona do euro, se reduziram ligeiramente, mas os riscos financeiros e geopol�ticos aumentaram."

Uma nova acelera��o da alta do d�lar tamb�m pode ter consequ�ncias danosas, principalmente nos emergentes, alerta o FMI. No lado oposto, a queda do pre�o do petr�leo pode ser um fator a estimular mais a atividade econ�mica do que o inicialmente previsto, afirma o relat�rio.


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