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Estado de Minas

Medidas fiscais t�m como objetivo tamb�m melhorar o mercado de trabalho, diz Levy


postado em 20/04/2015 14:07 / atualizado em 20/04/2015 14:09

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ressaltou que o ajuste fiscal que foi enviado para o Congresso tem tamb�m algumas medidas estruturais que s�o importantes para o Brasil e incluem discuss�es sobre o mercado de trabalho. "O que enviamos n�o � apenas para aumentar receitas, ou cortar gastos, mas tamb�m para melhorar o mercado de trabalho", disse ele em um evento nesta segunda-feira, 20, em Nova York.

"Podemos melhorar o foco do gasto p�blico? Sim, isso � um dos motivos porque estamos mudando os benef�cios previdenci�rios", ressaltou o ministro. Levy afirmou ainda que o objetivo do governo � levar o n�vel nominal de gasto p�blico para o patamar de 2013, ressaltando que o ano passado n�o foi um ano bom para as despesas p�blicas.

"� preciso melhorar cada vez mais quais as m�tricas que temos para medir os gastos e quais s�o os resultados finais deles", disse o ministro. "Assim, as pessoas podem avaliar como o dinheiro p�blico � gasto." O ministro citou ainda que tem havido importante transfer�ncia de renda no Brasil nos �ltimos anos para as classes mais baixas.

Questionado no evento sobre as manifesta��es populares contra o governo, Levy afirmou que o Brasil tem liberdade de express�o e a imprensa � livre para escrever. "Isso � muito saud�vel e bom, que se tenha um sistema democr�tico. O que as pessoas realmente querem � um governo melhor, n�o necessariamente um maior gasto." "Uma coisa boa sobre o Brasil � que h� muito transpar�ncia nessas discuss�es. Voc� sabe o que est� acontecendo no governo, os n�meros." Levy citou que houve transfer�ncias efetivas de renda para as classes de menor renda.

Infla��o


Levy avaliou tamb�m que o Banco Central precisa seguir vigilante e conduzindo ajustes para que a infla��o caia e a expectativa seja ancorada em 4,5%. O Banco Central vem reiterando o objetivo de levar a infla��o para o centro da meta no final de 2016. "O BC tem de continuar vigilante e especialmente tem de passar por ajustes, de forma que as expectativas sejam ancoradas", disse. "A infla��o � ruim para a popula��o pobre, neg�cios e crescimento."

Ele mencionou que a infla��o passada, nos �ltimos meses, contou com importante realinhamento dos pre�os da energia. "O importante � olhar para a infla��o � frente." Ao ser questionado sobre afirma��es do BC a respeito da administra��o do c�mbio, Levy brincou: "Se o BC disse, � melhor concordar".


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