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Estado de Minas

Divulga��o de balan�o ser� mais um passo na recupera��o da Petrobras, diz Levy


postado em 20/04/2015 15:07 / atualizado em 20/04/2015 16:57

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, destacou nesta segunda-feira, em Nova York, a expectativa com a publica��o dos balan�os da Petrobras nos pr�ximos dias. Para ele, a divulga��o dos resultados ser� mais um passo na reconstru��o da empresa. Ele destacou tamb�m a expectativa com o novo Conselho de Administra��o da Petrobras, que dever� ter mais profissionais da iniciativa privada e menos indica��es pol�ticas.

Ao participar, nesta segunda-feira da C�pula das Am�ricas de Pol�tica Monet�ria, promovida pela ag�ncia de not�cias Bloomberg, Levy disse que o excesso de preocupa��o com a Petrobras � bom, mas indicou que parte das mudan�as tem a ver tamb�m com a queda nos pre�os do petr�leo no mercado internacional e, por isso, o impacto n�o � s� na economia brasileira, mas tamb�m no exterior.

Em entrevista transmitida na internet pela Bloomberg, o ministro afirmou tamb�m que o Brasil tem, sim, condi��es de alcan�ar este ano a meta de super�vit prim�rio de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e servi�os gerados pelo pa�s).

Levy reafirmou que a maior parte do esfor�o do governo para equilibrar suas contas est� concentrada nos cortes de gastos do governo e na “revers�o” de certos benef�cios fiscais. Ele se referia �s desonera��es em determinados setores, usadas at� recentemente pelo governo para o enfrentamento da crise.

Sobre os gastos com a Previd�ncia, o ministro lembrou que, no Brasil, assim como em outros pa�ses, � importante estar alerta para n�o romper certos limites e verificar se esses limites s�o sustent�veis. Ele falou sobre a mudan�a no foco dos ajustes, implementados no segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff, como as altera��es em benef�cios trabalhistas e previdenci�rios.

Exemplificando com o caso das pens�es por morte, o ministro disse que essa reforma ainda espera aprova��o do Congresso Nacional. Segundo Levy, se uma pessoa torna-se vi�va muito cedo, n�o precisa ter o benef�cio previdenci�rio para sempre, pelo resto da vida. Ao justificar para a plateia da c�pula a necessidade do ajuste, ele explicou que, no Brasil, se “uma pessoa de apenas 30 anos fica vi�va herda a pens�o integral para sempre”.

Joaquim Levy lembrou que, nos �ltimos anos, o pa�s fez transfer�ncias importantes para pessoas de baixa renda, "tudo com muita transpar�ncia". O ministro disse aos participantes do evento que os brasileiros entendem o que est� acontecendo no pa�s, conhecem os n�meros. Al�m disso, h� muito debate, inclusive na imprensa, em todos os lugares, [� o] “cerne da democracia", acrescentou.

O ministro voltou a defender que os investimentos em infraestrutura tenham origem mais no Brasil Banco Nacional tenham a origem mais nas empresas privadas, por interm�dio do mercado de capitais, do que no Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES). Na mesma linha do discurso feito durante evento do Fundo Monet�rio Internacional (FMI) e do Banco Mundial, encerrado no fim de semana, ele reafirmou que � preciso atrair capital externo para a infraestrutura.

“Ouvimos durante todo tempo [em Washington] que existe uma grande demanda por ativos de longo prazo. Temos pessoas idosos em muitos pa�ses, e as economias avan�adas querem ter um fluxo de receitas est�vel. E nada melhor [para investir] do que um projeto de infraestrutura bem planejado. Neste fim de semana, ainda na capital americana, o ministro da Fazenda anunciou que o governo anunciar�, possivelmente em maio, um novo projeto de concess�es.

Questionado sobre os protestos nas ruas, Levy disse que uma das melhores coisas no Brasil � a liberdade de express�o. No entanto, ao se referir mais uma vez � Petrobras, ele ressaltou que existe um certo nervosismo quanto � transpar�ncia “do que est� acontecendo”, quando se diz que o pa�s � um dos menos favor�veis ao investimento. “Eu respeito o ponto de vista, mas quem tem entendimento mais profundo sabe que o Brasil � transparente e tudo � debatido. [� um pa�s] onde o governo presta contas de tudo que faz, tem elei��es regulares, e onde as pessoas que fazem o que � errado s�o presas.”


Super�vit prim�rio de 1,2%

O secret�rio de Acompanhamento Econ�mico do Minist�rio da Fazenda, Paulo Correa, fez uma apresenta��o nesta manh� de segunda-feira, 20, no Brazil Summit para discutir as perspectivas para a economia brasileira, na qual ressaltou o comprometimento do governo em alcan�ar a meta de super�vit prim�rio de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano e reafirmou que o balan�o da Petrobras ser� publicado.

"Achamos que vamos chegar a 1,2%", afirmou Correa sobre a meta de super�vit prim�rio. "E a Petrobras deve publicar o balan�o", completou, antes de come�ar a falar sobre a infraestrutura no Brasil, o papel que o mercado de capitais deve ter como financiador dos projetos, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), que n�o deve mais ser o principal financiador.


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