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Estado de Minas

Piora na expectativa do consumidor pode dificultar controle da infla��o, informa FGV


postado em 24/04/2015 14:37 / atualizado em 24/04/2015 14:43

A piora na expectativa dos consumidores para a infla��o reflete a dificuldade cada vez maior das fam�lias para equilibrar o or�amento mensal e pode dificultar a miss�o do Banco Central de controlar o aumento de pre�os, avaliou nesta sexta-feira, o economista Pedro Costa Ferreira, pesquisador da Funda��o Getulio Vargas (FGV). Nesta sexta, a institui��o informou que os consumidores esperam infla��o de 8,8% nos pr�ximos 12 meses a partir de abril, o maior patamar da s�rie hist�rica iniciada em setembro de 2005.


"A pergunta � o quanto a deteriora��o das expectativas dos consumidores em rela��o � infla��o vai contaminar os pre�os nos pr�ximos meses", disse Ferreira. Entre os consumidores ouvidos na pesquisa, h� empres�rios que podem tentar ajustar os pre�os de seus produtos ou servi�os para compensar o aumento esperado � frente, explicou o economista. Al�m disso, trabalhadores podem querer negociar reajustes maiores nos sal�rios diante das perdas previstas. Na percep��o deles, a eleva��o nas tarifas de energia foi um dos golpes mais duros no or�amento.

"Quanto pior a expectativa do consumidor, mais dificuldade tem o Banco Central para controlar a infla��o", afirmou Ferreira. Por outro lado, ele lembrou que o aumento de juros e a desacelera��o da atividade contribuem no sentido contr�rio, limitando a alta de pre�os.

Mesmo assim, o economista notou que os consumidores est�o mais pessimistas, e isso pode afetar decis�es de consumo. "A pessoa est� perdendo renda, e isso a faz n�o querer se endividar. O consumidor fica mais parcimonioso", comentou. "O consumidor n�o est� acreditando muito que o governo est� comprometido em trazer a infla��o para a meta. O que est� pesando mais � o dia a dia e o que saem nas not�cias."

Apesar disso, Ferreira acredita que os pr�ximos resultados n�o devem renovar o recorde na infla��o esperada, como vem ocorrendo nos �ltimos meses. "J� estamos num patamar muito elevado, acho dif�cil subir mais", disse.


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