Empres�rios mineiros seguem pessimistas com condi��es de neg�cio, aponta Fiemg

Os empres�rios mineiros seguem pessimistas com as condi��es de neg�cio da ind�stria devido ao ambiente macroecon�mico e pol�tico desfavor�vel. Segundo o �ndice de Confian�a do Empres�rio Industrial do Estado (ICEI MG), apurado pela Federa��o das Ind�strias de Minas (Fiemg), em maio, houve queda de 0,8 ponto porcentual, passando de 35,7 pontos em abril para 34,9 pontos. Em maio de 2014, o indicador era de 44 pontos.

Na compara��o com o ICEI nacional, que ficou em 38,6 pontos, os empres�rios mineiros continuam sendo os mais insatisfeitos. Minas Gerais possui uma maior exposi��o nos setores de minera��o e siderurgia, cujos valores de produtos em d�lar est�o muito baixos, al�m do automotivo, cujas vendas est�o em trajet�ria de queda. V�rias empresas est�o diminuindo sua produ��o no Estado.

Na composi��o do �ndice, o que pesou foi a insatisfa��o com as condi��es de neg�cios da economia brasileira, seguidas das estaduais e das condi��es da pr�pria empresa. Pela an�lise por tamanho da ind�stria, as de pequeno porte s�o as mais pessimistas, embora o �ndice tenha melhorado na mesma base de compara��o (de 30,1 pontos em abril para 31,6 pontos em maio). J� a confian�a das m�dias e grandes ind�strias mineiras recuou no per�odo, para 33,8 pontos e 31,1 pontos, respectivamente. Para os pr�ximos seis meses, o empresariado segue insatisfeito com os mesmos temas. "O resultado reflete o cen�rio de incertezas econ�micas e a falta de perspectivas de melhora no curto prazo", explica a Fiemg.

A Federa��o tamb�m divulgou nesta quinta-feira, 21, a sondagem industrial, um indicador antecessor dos dados oficiais da ind�stria mineira. Em abril, o levantamento mostrou a manuten��o da atividade industrial no Estado, com forte queda na produ��o (de 45,6 pontos em abril para 36,5 pontos). Al�m disso, o n�vel de capacidade instalada (30,4 pontos ante 34 pontos) foi o mais baixo desde o in�cio da s�rie hist�rica.

"As empresas continuam mostrando dificuldade para regular os estoques, e mesmo com a queda na produ��o o n�vel de estoques de produtos finais cresceu (52,3 pontos) e encerrou o m�s acima do planejado (53,1 pontos)", informa a Fiemg.

Para os pr�ximos seis meses, ainda conforme a sondagem, os empres�rio esperam recuo na demanda interna e externa, comprar�o menos mat�ria-prima e far�o menos contrata��es. "O indicador de inten��o de investimento tamb�m est� mostrando tend�ncia de queda, indicando que as medidas de ajuste fiscal podem dificultar a retomada de investimento das empresas", diz a entidade.