O Minist�rio do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou nesta sexta-feira, os dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados para o m�s de abril. Segundo o levantamento, o Brasil fechou 97.828 postos de trabalho no m�s, um decl�nio de 0,24% no estoque de empregos formais no pa�s e o pior resultado para abril desde 1992. O n�mero � o resultado de 1.527.681 admiss�es contra 1.625.509 desligamentos. Esta � a terceira vez em quatro meses que o pa�s mais demite, que contrata.
“Quem pretende empreender, desiste e n�o contrata, o que se reflete no mercado de trabalho”, explicou. O ministro ressaltou, por�m, que com o ajuste fiscal e com os cortes que est�o sendo anunciados, o governo est� criando condi��es para que haja estabilidade econ�mica e o pa�s volte a n�veis de emprego como o de antes da crise pol�tica. Ele avaliou que, ao contr�rio do que acontecia nos anos 80 e 90, n�o h� impacto dessa crise na informalidade, que permanece est�vel.
Emprego geogr�fico
Entre as Unidades da Federa��o, cinco elevaram o n�vel de emprego formal: Goi�s (+2.285 postos), Distrito Federal (+1.053 postos), Piau� (+612 postos), Mato Grosso do Sul (+369 postos) e Acre (+95 postos). Os estados onde o recuo foi mais acentuado foram Pernambuco (-20.154 postos) e Alagoas (-13.269 postos), cujos decl�nios foram influenciados, em grande medida, pelo desempenho do subsetor de produtos aliment�cios, relacionado �s atividades de fabrica��o de a��car em bruto; e no Rio de Janeiro (-12.599 postos), resultado ligado ao setor de servi�os e � ind�stria de transforma��o. Em S�o Paulo, a redu��o foi de 11.076 postos, principalmente pela queda no com�rcio.
Nas nove �reas metropolitanas, a redu��o foi de 0,38%, com perda de 63.307 empregos formais, oriundos da queda do n�vel de emprego em todas as �reas metropolitanas. Em n�vel regional, o Centro-Oeste, gerou 421 postos, com desempenhos positivos em Goi�s (+2.285 postos) e no Distrito Federal (+1.053 postos).