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Estado de Minas

Mesmo com �ndice negativo em maio, confian�a do com�rcio parou de cair, diz FGV


postado em 28/05/2015 13:07 / atualizado em 28/05/2015 14:53

Ap�s um primeiro trimestre de pessimismo, a confian�a do com�rcio parou de cair, sustentada principalmente pela melhora nas expectativas. Embora o setor ainda esteja em uma fase de crescimento muito baixo, o n�mero de empresas que espera piora no ambiente de neg�cios diminuiu. Em maio, a confian�a do com�rcio cedeu 0,3% ante abril, ap�s alta de 0,5%, informou nesta quinta-feira, a Funda��o Getulio Vargas. Os dois resultados foram considerados de estabilidade pela FGV, ap�s um recuo de 15,3% acumulado entre dezembro do ano passado e mar�o de 2015.

Al�m disso, a previs�o de vendas e contrata��es para os pr�ximos tr�s meses melhoraram em maio, segundo dados da FGV. Todos esses resultados, por�m, devem ser vistos com reservas.

"A melhora � limitada, n�o h� componente na economia que justifique isso. O que existe � a possibilidade de que as vendas n�o continuem caindo tanto. Temos de esperar para confirmar se isso vai se transformar em uma melhora efetiva", ponderou o economista Aloisio Campelo, superintendente adjunto de Ciclos Econ�micos da Funda��o.


Nas expectativas, houve uma "clara virada", segundo Campelo. O �ndice subiu 2,1% em abril e avan�ou 4,1% em maio, atingindo quase todos os setores. Entre os que registraram melhora est�o tecidos e vestu�rio, equipamentos e material de escrit�rio e inform�tica, artigos farmac�uticos e at� m�veis e eletrodom�sticos - os bens dur�veis t�m sido os mais afetados pelo menor cr�dito dispon�vel e pela desacelera��o na alta da renda das fam�lias.

Ainda h�, por�m, uma piora intensa na avalia��o sobre a situa��o atual. Reclama��es sobre demanda insuficiente (43,5%), elevado custo financeiro (29,9%) e acesso mais restrito ao cr�dito banc�rio (16,6%) atingiram recordes na s�rie, iniciada em mar�o de 2010. "Temos um grupo de empresas que v� possibilidade de a desacelera��o da atividade perder f�lego. Mas, na s�rie, j� tivemos casos de sa�da (das expectativas de um patamar baixo) e depois houve frustra��o", salientou Campelo.

A cautela na leitura dos dados tamb�m vale para os indicadores de vendas previstas, que subiu 3,7% em maio, e de emprego previsto, que avan�ou 5,9% no m�s. "Os empres�rios ficaram excessivamente pessimistas no primeiro trimestre", disse o superintendente.

No caso do emprego, a melhora �, na verdade, uma "menor pot�ncia do ritmo de desmobiliza��o da m�o de obra", explicou Campelo. Isso porque o n�mero de empresas que pretendem demitir (19,9%) ainda � maior do que a fatia das que planejam contratar (9,9%), tend�ncia que se repete em todos os segmentos.

"Alguns setores estavam francamente desmobilizando m�o de obra, como o com�rcio de ve�culos. Agora, h� uma calibragem, esse foi um dos setores em que esse indicador mais melhorou. Mas n�o significa que o com�rcio como um todo vai se tornar contratante nos pr�ximos meses", afirmou Campelo.


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